Não brinques,
Não fales,
Não discordes,
Toque sempre o mesmo velho acorde,
Ou serás expulso da orquestra.
As pessoas naquela festa
Gostam de ouvir para sempre
A mesma música tocada,
Milhões de vezes ensaiada,
Não querem saber de mais nada!
Esconda teu riso,
Tenha siso!
Porque tu não sabes,
Mas estás à beira de um abismo,
E, ansiosas almas aguardam
A tua queda final
Para que possam, sempre, dizer
O quanto sabiam,
O quanto previam,
O quanto avisaram
A todos, dessa tua mania
De ser diferente!
Nem tentes...
Seja sempre o sinônimo da mesmice,
Aquilo que esperam de ti,
Elogie, sorria, e nem te atrevas
A mostrar essa tua alegria
Desnecessária!
Pois que nem sequer desconfias
Das almas mais que vazias
Que te cercam, ansiando
Pela tua desgraça e queda,
Para que possam sussurrar
Nos ouvidos umas das outras
Entre as frestas das cercas,
Sobre o quanto tu não prestas...
Este é o mundo,
Seja bem-vindo!
Aí está uma verdade dolorida senhora Bailune. As frestas das cercas nunca eatão vazias. Cobras e ervas daninhas.
ResponderExcluirECA! Até me embrulhou o estômago (aff detesto portugues, alias detesto regras, na verdade acho detesto é o sobe e desce do teclado rsrs)...
ResponderExcluirAmaury
ResponderExcluirOi Ana !!!
Maturidade é isso: Quebrar os espelhos, deixar de ser MARIA VAI COM AS OUTRAS. Lindo...IRNUS
É isso mesmo Ana, bem vindo à realidade, ou dança ou dança. Foi cogitado entre mim e uma amiga que se tivéssemos grana, queríamos abrir um site de escritores, pela experiência que temos. Chegamos a cotar preços, mas não cabia no bolso. Sendo péssimo, ainda é o menos ruim de estar. Não me adaptei a blog, tenho um onde armazeno meus escritos, se der pane no NB, preservo meus textos. Mas você tem toda razão.
ResponderExcluirMais um que gostaria de assinar contigo, posso? Abs!
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