Hoje, já faz um ano
Que aquele meteoro
Abriu um grande buraco
Sobre a paz do nosso solo.
No começo, ele podia
Ser visto à grande distância,
Mas com o tempo, muitas plantas
Bichos, árvores, regatos,
Habitaram nosso canyon.
Assim, passou-se o tempo...
O buraco ainda existe,
E para sempre, ele estará
Bem no meio do viver.
Mas hoje, ele abriga vidas,
Lembranças, ecos de risos,
Muitas flores, passarinhos,
E tornou-se um santuário
Onde vamos recolher
Pedacinhos da passagem
Tão breve, mas tão marcante,
Paisagem que tu plantaste.
17 de janeiro de 2012
Que aquele meteoro
Abriu um grande buraco
Sobre a paz do nosso solo.
No começo, ele podia
Ser visto à grande distância,
Mas com o tempo, muitas plantas
Bichos, árvores, regatos,
Habitaram nosso canyon.
Assim, passou-se o tempo...
O buraco ainda existe,
E para sempre, ele estará
Bem no meio do viver.
Mas hoje, ele abriga vidas,
Lembranças, ecos de risos,
Muitas flores, passarinhos,
E tornou-se um santuário
Onde vamos recolher
Pedacinhos da passagem
Tão breve, mas tão marcante,
Paisagem que tu plantaste.
17 de janeiro de 2012
Ow, Ana...que metáfora bem elaborada, engendrada com um lirismo raro...tá virando vício visitar seu blog, ou melhor, usar um eufemismo mascarante: virou rotina. Esse seu poema me lembrou um episódio do Lost...havia uma cratera onde havia caído um avião, neste avião existia um defunto a bordo, era pai do protagonista, o cadáver desapareceu, e o buraco feito ali, era uma referência direta no buraco no coração do filho...Putz...viajei!!!! Poema de qualidade faz isso!!! Fiz um tipo de intertextualidade, não liga!
ResponderExcluirum belo exemplo da infinitude universal... bjuu
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