MINHA MÃE, VELHINHA!
Ninguém fica pra semente,
Mas sempre é surpreendente
A meneira como a velhice
Se esconde, atrás da gente,
E não mais que de repente,
Pula bem na nossa frente!
Minha mãe está velhinha,
E nos olha, entre as ruguinhas,
E algumas dores recentes...
Sob as roupas coloridas,
Pulserinhas e colares,
Cabelo penteadinho
E perfume de alfazema,
A minha mãe entra em cena.
Não quer saber de doutores,
E nem de tomar remédios...
A memória, já falhando,
Lembra sempre as coisas boas,
Mas também se esquece, à toa!
Quanto tempo 'inda lhe resta
Para que ela permaneça
Nesta vida, nesta festa?
A idade não é nada,
Pois existe muita gente
Que à flor da vida, é levada!
E quem sabe, eu possa ir antes,
E ela ainda permaneça
Por aqui, por muito tempo?
A resposta?
Está no vento...
Linda Mamãe tua.Ana ela não está velhinha,(Velhinho está o preconceito existente contra as pessoas)Sua mamãe traz na face as marcas da Sabedoria,da evolução do espírito(dela)e pode muito nos ensinar como evoluir o nosso espírito.Parabéns.Linda Mamãe.Bjus\Flor*
ResponderExcluirTem gente que não gosta, e pinta. Eu acho lindo é dígno os cabelos brancos lindos.
ResponderExcluirAna,gosto muito de ler seus textos. Este poema homenagem à sua mãe, é delicado e belíssimo. Sorte a sua ainda ter a mãe ao lado. Curta a companhia o mais que puder. Parabéns.
ResponderExcluirObrigado por enviar-me o link do seu Blog. Fã seu que sou, farei dele ponto de intinerário obrigatório...
ResponderExcluirQue sua querida maezinha fique ainda muito tempo aqui recebendo todo seu carinho.
Ana, quanto sentimento em seus versos! O amor é o mais belo presente que podemos dar e receber na vida. Escreveu com a alma e é impossível não me emocionar. Aplausos e abraços. AF
ResponderExcluiré praticamente voce na idade dela... se parecem cópia. bjuuu
ResponderExcluirEm cada verso pude notar sentimentos de um amor incondicional,sentimentos aflorados! Lindo, simplesmente lindo!
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