Ventos abastados
Voam, de passagem,
Por sobre os telhados.
Ventos arruaceiros,
Arrastando latas
Por ruas silenciosas
Na noite que se tranca
Sob os olhos fechados...
Vento que desfaz
Muitas esperanças
Sem dó, navalhadas...
Penugens de almas
Que voam pelos ares
Quais flocos desabridos
De espíritos contritos,
Almas esfaceladas.
Ventos que não medem
E nem pedem licença...
Derrubam, sem pensar,
As portas fechadas.
Ventos que sempre passam.
ResponderExcluirSabe Ana, eu particulamente não gosto do vento, nunca gostei. Mas ele é um agente inspirador na poesia e de que eu faço uso algumas vezes.
ResponderExcluirE como você deixou bem claro nas entrelinhas de teus versos, o vento leva muito mais do que podemos ver.
Teu blog tá uma fofura com esse plano de fundo e essas borboletas caindo .
:)
bacios bella!
Amiga os meus sentimentos por essas duas
ResponderExcluircrinças que morreram. Realmente é difícil
saber como os pais aguentam tal dor.
A amiga permite que eu coloque este seu poema
no meu http://sinfoniaesol.wordpress.com
com os devidos créditos?
Basta que o diga num comentário.
Beijinhos
Irene Alves
Lindo poema, Ana. Não gosto muito de vento, sobretudo este que consigo tudo arrasta! Seu blog está encantador, ficou muito delicado, parabéns.
ResponderExcluirO vento é traiçoeiro. Leva bens e alegrias. Mas também leva as tristezas. Nunca fica muito tempo, mas deixa suas consequências. Bjs.
ResponderExcluirGosto do vento, dos ventos. Gostei de "Ventos". Gostei muito, porque gosto da arte de Ana Bailune.
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