Dos meus dedos
Escorre o mar,
Dos meus olhos
Brotam estrelas
A brilhar na noite escura.
-Só não consigo te dar
A paz, que tanto procuras!
Nascem ventos
Da minha voz,
E no meu peito,
Brotam flores
Da mais fina suavidade...
-Só não sei como curar
Do teu coração, a saudade!
Corre mel
Da minha boca,
E eu guardo
Em meu sorriso
Vertentes do Paraíso...
-Só não sei como tirar
Ou sequer, aliviar
A dor do teu peito contrito...
Te peço, fica comigo,
Embora eu nada te dê
Que te devolva o sorriso.
Mas te dou o meu amor,
Esperança que tu vestes
Por cima da tua dor.
Que belo poema, Ana. A mais pura declaração de amor, permeada de nobreza de sentimentos. Isto sem falar na beleza das metáforas, mar que escorre dos dedos, estrelas que brotam dos olhos, etc. Parabéns! E seu blog está cada vez mais bonito.
ResponderExcluirPrecioso poema... (entre borboletas e corações tudo fica mais delicado)
ResponderExcluirBeijos.
Sempre linda,Ana!!Um ótimo fds bem inspirador e lindo! beijos,chica
ResponderExcluirQue lindo, Ana! Preciosa forma de colocar sentimentos em versos. Bjs.
ResponderExcluirVocê desamarrou as cordas do seu barquinho lírico, e lá veio ele, rumo a nós... Versos cativantes.
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