Nos olhos, pupilas de pedra,
na boca, um gosto de vento..
No peito, um antídoto certo
Para todos os tormentos.
Basta esse céu sobre mim,
E as cores aquareladas
De uma tarde, após a chuva,
Basta-me o dom da palavra...
Num canto, um canto de passaro
Enfeita a esquina da vida
Como um doce lenitivo
Para cada coisa perdida
E a poesia se espalha
Pelo fio da navalha
Que corta a corda que aperta
Soltando a voz que me falha.
UAU, tá escrevendo feito Cecília Meireles agora? Ou será uma mistura com Adélia Prado?
ResponderExcluirHumm... acho que é Ana Bailune fazendo-me lebrar das duas rs!
Tá lindo de doer esse poema...
mile baci
Sempre amei as tuas letras, mas agora estão com mais força inda! Uma obra pra ler e reler... Lindo demais Ana, parabéns! Meu carinho e admiração, Lu.
ResponderExcluirAna, e o dom da palavra você tem em quantidade.
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