BUSCA
Eu busco sentidos
Para o que está vivo
Entre o que está morto.
Só acho uma curva
Em forma de ponto
De interrogação...
O sim e o não
Descansam, rendidos,
Num imenso talvez.
E o dia amanhece
Refazendo os nós
Que a noite desfez.
Eu busco sentidos
Para o que está vivo
Entre o que está morto.
Só acho uma curva
Em forma de ponto
De interrogação...
O sim e o não
Descansam, rendidos,
Num imenso talvez.
E o dia amanhece
Refazendo os nós
Que a noite desfez.
Olá!
ResponderExcluirAna
sabe essa velha mania a nossa de querer uma direção pronta, um sim ou não? Mas é no talvez que começamos a ter tempo de acomodar os sentidos. Voltamos ao nosso interior. E, os limites dos sentidos começam no que somos...
Meu carinho
Bom dia de quinta feira
Beijos
Tua inspiração é encantadora Ana.
ResponderExcluirAté os caminhos cheios de curvas curvam-se a tua poesia perfeita.
É preciso vez por outra acreditar que depois dos "nós" haverá a renovação do nós [ pronome]... O amor quando renasce tem sempre mais força.
Muitos abraços pra ti.
E assim vamos nós, tecendo e desfazendo, pois o resultado nunca estará tão claro que nos permita parar. A cada interrogação, uma parada, e uma eventual correção. Bjs.
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