As chuvas descem os morros,
Arrastam vidas consigo...
Muitos sonhos, muitos medos
Na lama e na escuridão...
Quem não ouviu os lamentos,
Quem não escutou o som
Das vidas que se quebravam,
E dos choros abafados
Pelo ruído das águas
Que a tudo e a todos levavam?
A chuva da noite inteira
Fez pessoas em pedaços,
Carregou nas enxurradas
Coisas ruins e coisas boas...
E mais uma vez, nós ficamos
Parados à beira do abismo
De lama, que aos pés se estende
Olhando as vidas caídas
E as dores de tanta gente...
*
Chuvas em Petrópolis deixam pelo menos três mortos
Pelo menos três pessoas morreram em desabamentos ocorridos em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, por causa do temporal que atinge a cidade desde a tarde de domingo (17).
O centro histórico e a Zona Sul são as áreas mais atingidas, com ruas alagadas, deslizamento de encostas e desabamento de imóveis.
De acordo com o prefeito Rubens Bontempo, os sinais sonoros que alertam para fortes chuvas foram acionados e dez escolas municipais foram abertas para a população. Nas últimas horas, choveu 358 milímetros na cidade, de acordo com o Climatempo. O previsto para todo o mês de março era 270 milímetros.
O centro histórico e a Zona Sul são as áreas mais atingidas, com ruas alagadas, deslizamento de encostas e desabamento de imóveis.
De acordo com o prefeito Rubens Bontempo, os sinais sonoros que alertam para fortes chuvas foram acionados e dez escolas municipais foram abertas para a população. Nas últimas horas, choveu 358 milímetros na cidade, de acordo com o Climatempo. O previsto para todo o mês de março era 270 milímetros.
Fonte: Diário do grande ABC
Obs: tive notícias de que já passa de dez mortos.
compartilhando......
ResponderExcluircompartilhando amiga
ResponderExcluirAs coisas não mudam, repetem-se tragédias.Pena! beijos,chica
ResponderExcluirQuando fala em Petrópolis, hoje, você logo vem ao meu pensamento. É a retórica do desgoverno que possibilita a feitura de casas pobres em locais de risco, As pessoas querem estar próximas ao se trabalho e ao lazer. Mas os governos (que não existem)se justificam para regularemnecessidades, NO BRASIL É PEDIR MUITO, MORADIA DIGNA. Lamenta-se, e oramos pelos sofridos, que haja mitigação da dor, porque de socorro políticos fazem políticagem chafurdam-se nas verbas e riem, depois negam e pior, gostam de uma catástrofe para faturarem mais sob o rótulo da emergência, foi assim em Friburgo onde mora meu filho, é calamidade geral dessa corja nojenta. Abraço, e se precisar meu filho é radio-amador, dou seu prefixo.Celso
ResponderExcluirApesar da incoerência da natureza, que revoltada, devolve o mal que lhe fazemos, bom te ler e saber que estás bem.
ResponderExcluirEm meio a tanta tristeza e tragédia, Ana, de belo apenas seu poema. Todos os anos a mesma coisa: enchentes, desabamentos, mortes, destruição. Será que isto não vai ter fim?
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirAna
tenho acompanhado pelo noticiário.O que dói é saber que é algo "previsível" dado ao relevo de Petrópolis...até quando essa omissão tanto do governo estadual quanto do municipal...e que venha a Copa e as Olimpíadas.
Meu carinho
Boa semana
Beijos
Muito bem escrito seu poema Ana, pena que retrata tagédias que acontecem todos os anos, a natureza respondendo aos ataques, a natureza revoltada. Pena que tantos inocentes se calam em meio a lama e a escuridão.
ResponderExcluirAbraços minha querida, que Jesus continue te iluminando e te livrando de algum aml. Bjuss
OI Ana que coisa triste. Eu vi as imagens pela TV!
ResponderExcluirbj
Ana, ao ler a notícia, revi um antigo filme. Nossa, que dó eu tenho dessas pessoas, mesmo sabendo que muitas insistem em viver em locais não seguros.
ResponderExcluirSempre que vou a Petrópolis observo as construções e antevejo as consequências das tempestades. Sabemos que muito já poderia ter sido feito para resguardar a população. Bjs.
Eu fico muito triste com essas coisas.... impotencia diante da natureza que reclama por ter sido desprezada.
ResponderExcluirBeijos
É Ana, parece que vai o tempo e as coisas não mudam, é sempre a mesma história, parece que não tem jeito. Será que mesmo sabendo o que aconteceu a pouco tempo não dava para ter mudado pra amenizar o sofrimento das pessoas. Nem se recuperaram da ultima e já passam por essa. Cadê as mudanças, os avanços! Fico indignada com isso, a atenção só vai para esses lugares qdo o negocio já ta desarrumado. Por que que não mudaram esse destino a tempo? Sei não viu? Muito Triste.
ResponderExcluirBjuxxx e obrigada pela sua visita. Até.
Acompanhei com tristeza. Pena que há previsão de novas tristezas, enquanto as mangas não são arregaçadas com determinação.
ResponderExcluirExcelente o poema! A realidade refletida foi muito dolorida as pessoas de um modo geral.
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