Todos especulam,
Teorias pululam
Voam como podem
Nos sites e blogs...
Falam de buracos
Negros como a morte,
Falam de estrelas
Amargas, no infinito,
Estrelas falantes
Tão embriagantes
Quanto o absinto!
Preveem grandes ondas,
Aprazem-se tanto
De abalos sísmicos,
Cismando, cismando,
E o tempo, passando,
E o tempo, chegando...
Sonham com profetas,
Profetizam sonhos,
De um triste epílogo,
Um final medonho!
E alguns, em seus seios,
Aguardam, ansiosos,
A última trombeta
Que abalará
Os mais ociosos!
Será previsão,
Louca pretensão,
O fim, afinal,
Ou obsessão?
Não somos capazes dessa previsão. Podemos nos limitar ao fim de relações, de sentimentos, de prazeres... mas a última trombeta só vamos ouvir quando assim decidir Deus. E pode ela tocar, como acontece, aos poucos e para poucos, a cada dia. Bjs.
ResponderExcluirAna,desde que o mundo é mundo o homem pensa no fim do mundo!...rss...Desde que nasci há uns...dez mil anos atrás...rsss...o mundo já acabou mil vezes!O negócio é viver bem cada momento e, se acabar,pelo menos aproveitamos!...rss...muito reflexiva poesia!bjs e meu carinho,
ResponderExcluirAna, que bom isso! Que lindo! Passei meses, um ano, sei lá, longe do blog, só entrava, raras vezes, muito rapidamente, publicava algo, para não deixar o blog tão às moscas e pronto, saía rapidinho. Agora que tenho vindo com mais calma, tenho dedicado um tempo a ele, afinal, as coisas enfim estão mais organizadas aqui deste lado da tela, pude perceber que você voltou, e com tudo! Eu lembro da primeira vez em que li algo seu, no recanto das letras. Foi um poema lindo! "O que tenho a dizer", o nome dele. E então, você me encontrou! Publiquei com o seu nome, você resolveu "googlar" a si mesma, como disse, e encontrou a minha postagem. Deixou um comentário dizendo que ficava feliz por saber que algo que havia escrito, teve o poder de encantar alguém àquele ponto. Bem, Ana, hoje você pode ver, ainda melhor, que o que escreves, encanta. Muitas pessoas! Você tem muitos leitores, lindos textos, poemas, poesias, palavras belíssimas que assim são por fluírem do seu coração. Todos vivemos épocas adversas, de risos, de lágrimas, e quando você esteve pela blogosfera deixando um desabafo, bem me lembro, meu coração ficou apertadinho. E hoje, não há nada que possa me deixar mais feliz do que chegar aqui e encontrar você, suas maravilhosas obras de arte, tão tocantes, dois blogs lindos, fotografias que falam, que gritam, que exalam sentimentos bons, que exprimem todo o teu cuidado, carinho, amor, toda a tua visão, poética, guerreira, sobrevivente, ímpar! Ver o mundo através dos teus olhos, é uma dádiva. Obrigada por compartilhar isso tudo com a gente, minha amiga.
ResponderExcluirTe aprecio.
Beijos,
Débora.
É mais fácil destruir, do que consertar, pensam. Abração, minha amiga
ResponderExcluirNão sei o que será, mas gostei desta publicação que soa como um "ponto de situação" terminando pela "interrogação" certa!
ResponderExcluirBom questionamento...
ResponderExcluirPessoalmente, acho que há uma certa obsessão sobre o tema. Não creio de maneira nenhuma nesse fim apocalíptico, embora eu creia que assim como nós, a sociedade, os sistemas, etc... os planetas também tenham seus cíclos.
Pode ser - e creio que seja bem provável - que chegue um dia do "fim", que na verdade será uma transformação, desse nosso planetinha azul... entretanto, esqueçam lá as trombetas...
bjos
ou, quem sabe, há juízes de mais e espelhos de menos na face da Terra!
ResponderExcluirporque todos pretendem se transformar nos cavaleiros do apocalipse e anunciar o futuro que suas (impre) "vidências" lhes comunicam.
E por que será que todos acreditam deter nas mãos a sorte do mundo se sequer conhecem a sorte dos seus próprios dias?
Excelente reflexão teus poemas, teus escritos que são mais que palavras que bailam, são conceitos que nos recolocam no mundo para repensar a gente!
Parabéns! Gostei muito de apear por aqui e deixar meu comentário igualmente pequeno tanto quanto todas as previsões obsessivas do fim do mundo. Mas que se te agradar, dou-me por bem e bastante pago. Abraços. Daniel
Oi, Ana.
ResponderExcluirRealmente, tanta gente fala em fim do mundo, fim dos tempos... Lembro-me perfeitamente de quando eu era criança e se falava que o mundo acabaria no ano 2000. rsrs
Eu tinha certo receio,como toda criança, mas não acreditava muito.
Aprendi com as Testemunhas de Jeová (apesar de ser católica) que o mundo não acabará. Mas que, quando Deus achar que é o momento, virá para este mundo e fará o julgamento, exterminando os maus. Fará com que os bons que já morreram, ressuscitem e voltem para nossa companhia. Fará também com que os bons que ainda estiverem vivos, vivam eternamente. O paraíso continuará sendo nosso mundo. Este mesmo em que vivemos, porém sem doenças, sem sofrimentos...
Sei lá... se isso é verdade, ninguém sabe... mas gosto de acreditar que seja.
Um abraço!
e quem pode saber? há mistérios entre o céu a terra os quais não foi nosdado ainda a graça de compreender...podemos sentir o eterno, o sublime em nós, mas não compreendemos claramente! adorei o poema! beijos
ResponderExcluirEu .particularmente, não me preocupo com isso. Acho que as coisas acontecem na hora que têm que acontecer. Se vai ser hj ou amanhã, quem pode saber? Tem gente surtando com isso. São tantos absurdos que a gente ouve. Mas cada um tem sua crença e é preciso respeitar. Muito bom seu texto Ana. Bjsss.
ResponderExcluirDizem que onde tem fumaça tem fogo, acredito num final, mas um final bem diferente do que este povo propaga, poesia que nos faz refletir, beijo Luconi
ResponderExcluirLimerique
ResponderExcluirUma taturana sem qualquer treta
Que era a mais calma do Planeta
Mas no fundo ela sabia
Que num perfeito belo dia
Se transformaria em borboleta.