Milhões de insetos, por entre a névoa,
Deslizam livres à luz do sol...
Luz matinal, leve, translúcida,
Gotas minúsculas ao arrebol...
Névoa de nuvens de cristais baços
Formando laços por entre as copas
Das calmas árvores, que ainda dormem...
Braços de galhos à luz amorfa!
Névoa, emaranha-te em meus cabelos
Como novelos de branca luz!
Seduz, desperta, com tua mão fria
Desfaz o laço dos meus segredos...
Névoa de gaze, levai meus medos
Desfaça-os todos com os teus dedos...
Solta-os no ar da tua brancura,
Brilhos de insetos em tua candura...
Olá Ana, o que mais me impressionou neste poema, fou a riqueza de detalhes que descrevestes... Lindo!
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