Sempre que amanhece,
Apaga-se uma dor,
Mas um sonho fenece...
Cada vez mais longe
Do amanhecer:
Caminho do dia,
Que ao primeiro raio, principia
A morrer!
Enquanto for preciso,
Direi o que tenho a dizer.
Eu às vezes choro,
Noutras, eu gargalho...
Ora passarinho,
Ora espantalho...
Bem longe do ninho,
Bem perto do céu...
Entre o choro e o riso
Haverá um véu.
E enquanto for preciso,
Direi o que tenho a dizer.
O que mais, me digam,
Se há de fazer?...
Lindo poema! Gostei! beijos,chica
ResponderExcluirentre o choro e o riso a beleza do poema!beijos
ResponderExcluirSe há de fazer? Muito a fazer... um encantamento de versos, Ana, sutil, um amanhecer lindo!
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