Psychosocial
I did my time, and I want out! Cumpri minha pena, e quero sair
So effusive fate, Destino tão efusivo
It doesn't cut, this soul is not so vibrant. Não corta, esta alma não é tão vibrante
The reckoning, the sickening. A estimativa, o doentio
Packaging, subversion. Embalagem, subversão
Pseudo-sacrosanct perversion perversão pseudo-sacrossanta
Go drill your deserts, go dig your graves! Vá furar seus desertos, cavar sua sepultura!
Then fill your mouth with all the money you will save. E encher sua boca com todo o dinheiro que guardar
Sinking in, getting smaller again. Afundando, diminuindo outra vez
I'm done! It has begun, I'm not the only one! Terminei! Começou, não sou o único!
And the rain will kill us all. E a chuva matará todos nós
We throw ourselves against the wall. Nos jogamos contra a parede
But no one else can see. Mas ninguém mais pode ver
The preservation of the martyr in me. A preservação do mártir em mim
Psychosocial Psychosocial Psychosocial Sociopata, sociopata, sociopata
Psychosocial Psychosocial Psychosocial Sociopata, sociopata, sociopata
There are cracks in the road we laid. Há rachaduras na estrada onde nos deitamos
But we're the temple fell, the secret have gone mad. Mas somos a sujeira do templo, o segredo enlouqueceu
This is nothing new, but when we kill it all? Isto não é novidade, mas quando mataremos tudo isto?
The hate was all we had! O ódio era tudo o que tínhamos
Who needs another mess, we could start over.Quem precisa de outra bagunça, poderíamos recomeçar
Just look me in the eyes and say I'm wrong! Apenas me olhe nos olhos e diga que estou errado
Now there's only emptiness, venomous, insipid Agora só há vazio, malicioso, insípido
I think we're done, I'm not the only one! Acho que terminamos, não sou o único
And the rain will kill us all. E a chuva matará a todos nós
We throw ourselves against the wall. Nos jogamos contra a parede
But no one else can see. Mas ninguém mais pode ver
The preservation of the martyr in me. A preservação do mártir em mim
Psychosocial Psychosocial Psychosocial Sociopata, sociopata, sociopata
Psychosocial Psychosocial Psychosocial Sociopata, sociopata, sociopata
The limits of the dead! (4x) Os limites dos mortos!
Fake! Anti-Fascist lie, (Psychosocial) Fake! Mentira anti-facista!
I tried to tell you but, (Psychosocial) Tentei te avisar, mas
Your purple hearts are giving out. (Psychosocial) Seus corações roxos estão desistindo
Can't stop the killing idea. (Psychosocial) Não consegue parar a idéia de matança
If it's hunting season. (Psychosocial) Se é a estação de caça
Is this what you want? (Psychosocial) É isto que você quer?
I'm not the only one! Não sou o único!
Vivendo a vida que não tinha,
Contando histórias tão perfeitas,
A pobre alma rarefeita
A embriagar-se pelas vinhas
De mil parreiras que não tinha,
E de um vinho inexistente
Embebedou-se, imprudente,
Quebrando os dentes de sorrir
Com um sorriso tão amargo,
Assassinando cada bardo
Ao escrever com obscenas
E inecrupulosas penas...
O coração empedernido
Por fora, mas por dentro havia
O hemorrágico esvair-se
De dois ventrículos sofridos...
Não tinha rosto, só desgosto,
Que adaptava-se às paragens
Daquelas vidas que criava,
Tão absurdos personagens!
Criava histórias, como a aranha
Que entretecia sua teia,
E as escrevia na areia
Que uma onda sempre apanha...
Abandonada, ela sofria
(Mas era menos que um dia),
Pois logo, a mente se desdobra
Em outro verso, em outra trova...
Nasciam sempre mil personas
Da fronha do seu travesseiro,
E ela as paria o dia inteiro,
Por desespero e por peçonha...
Ela afogava-se no fundo
De um mar revolto e asfixiante,
Sem perceber, por um instante,
Que a si mesma ela perdia...
Até que um dia, estava morta,
E no inferno, a companhia
Das mil personas que criara
E ela nem as conhecia...
Nossaaaa.....Perfeito esse poema!
ResponderExcluirCertamente, tem a ver com a vida (fictícia) que a geração da hora tem aprendido (e apreendido), muito embora há décadas podia ser cantada (nos lábios de pessoas que sem lenço e nem documento) percorria os campos, estradas e recantos do mundo la fora...
ResponderExcluirGood work, Ana!
ResponderExcluir"Ela afogava-se no fundo
ResponderExcluirDe um mar revolto e asfixiante,
Sem perceber, por um instante,
Que a si mesma ela perdia..."
Envolvente, um desfilar de personagens em dramaturgia que a morta-viva não percebe,sem oxigênio, se vê surpresa diante de "Das mil personas que criara E ela nem as conhecia...". estava morta...e pior, no inferno. Abr, Celso
Querida amiga Ana.
ResponderExcluirÉ sempre um grande prazer te ler de novo.Você tem a sua marca registrada no coração de quem a admira.
Continue sempre a nos presentear com a sua inteligencia e a tua criatividade, que é ímpar.Que Deus a abençoe e a tua família, que vive entre as hortênsias da linda Petrópolis.
Abraços carinhosos do amigo que a admira muito.
Ciro