No meio da lama, a face
Encovada.
Dura, rígida, de pedra,
Órbitas vazias,
Face rachada.
Era a face de um santo,
Mas não sei qual santo era,
Tinha as palmas bem unidas,
E um semblante de fera.
Desenterrei, com as mãos,
O resto da estátua.
Meu sangue pingou no chão
Pela fé desenganada...
Santo, santo, se ao menos
Eu soubesse teu nome,
Quem sabe, falava contigo
Sobre a minha fome...
Parabéns pelo texto. Retrata uma realidade dentro da realidade em vigência, muito embora não seja visível a cada pessoa... Certamente a realidade poderia ser mais real. Agradeço teu comentário ao texto NOS BASTIDORES DAS PALAVRAS, POSTADO ESSA MANHÃ, no RH e no fronteiras da fé. Abraços.
ResponderExcluirentão.............quem escreve isso ?? (fera é voce).... maravilhoso MARAVILLLLLLHOSOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO olguinha
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