Um segredo escondido
No canto da tarde,
Num canto sofrido,
Réquiem de estrelas
Em meus ouvidos,
Uma súplica caída
Do Vale dos Esquecidos
Dizendo: "Lembrai de nós,
Pois não somos mais ouvidos,
Desmancha-se a nossa voz!
E no pó que nos tornamos
Resta aquilo que já fomos,
O que ficou de nós...
Sob a pedra que nos guarda
Haverá sempre um resquício,
E o silêncio onde gritamos
Chora a ausência do que fomos
Sobre os sonhos já morridos
Que nos foram arrancados
Por esse sono forçado,
Por esse corte dorido!"
Ana, estive ultimamente empenhada em descobrir os fazeres mais concertos da literatura. Quando abri meu blog hoje vi sua ultima postagem (este poema aqui!), e não consegui sair de lá, tamanha força que ele me cativou. Gostaria de registrar uma certeza: Por aqui há literatura.
ResponderExcluirLindo teu poema e que bom te ver num blog agora, além do RL.
ResponderExcluirUm beijo,tudo de bom,chica
Oi Ana... então saíste mesmo? Que pena... eu já estou há quase seis anos e já vi muita coisa, estou agora mesmo enfrentando uma situação em que me convenci de que o site Recanto afinal é só um site, e eles não estão interessandos em resolver as coisas pra gente, nem pra melhorar, enfim, mas o que importa são os amigos, as pessoas que lá estão e que não desejo deixar de ver, assim como tu, de quem eu tenho a melhor das impressões, apesar de não estar sempre na tua escrivaninha. Mas é verdade que já cansei de mim algumas vezes, rs... e tive outras escrivaninhas, confesso, apenas para reanimar e fugir dos conflitos com um namoro que tive por lá e algum outro problema pessoal. Te desejo sorte e pude perceber que já tens visitas o que é muito bom uma vez que os blogs as vezes são meio solitários. Sorte tua. Meu abraço e carinho.
ResponderExcluirO SERTÃO VIROU UM MAR
ResponderExcluirO sertão está molhado,
de lágrimas empoeiradas.
O chão de Graciliano
está mais castigado.
Cheio de areia
nem sinal de Baleia.
Pobre terra seca
que tudo se planta
e nada se colhe.
O sertão suga
as lágrimas empoeiradas
do homem valente.
De gente como a gente.
Pobre sertão de Ramos,
sem ramo...
sem remo...
Vidas sem vida.
O sertão virou um mar
de esperança,
Que balança
Que lança
Que dança
no ritmo sereno
de uma criança!
de Silvia Trevisani
Espaço Literário: http://escritorasilviatrevisani.blogspot.com/
http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=37058
http://www.sabernarede.com.br/arte-e-cultura/educacao/educacao-e-cidadania/a-importancia-de-falar-e-escrever-bem
Bom dia minha querida amiga, amei teu poetar "Apelo" é simplesmente lindo, doces beijokas com carinho
ResponderExcluirEstou aqui, bjsssssssssssssss
ResponderExcluirhttp://arevares.blogspot.com.br/