Tão Pouco...
Tão pouco tinha a mostrar!
Uma lata polida de lixo,
Um braço poluído de mar,
Palavras em descapricho,
Enrodilhadas tal qual cobras,
Prontas a dar o bote
Sujando o pote de mel...
Fazia perfis de esculachos
Enquanto mexia o seu tacho
Misturando todo o fel
Em cada verso, em cada mote.
Ah, houve o derradeiro bote
Das palavras engolidas
Que com suas pernas elásticas
Convidavam as platéias
À falsa e desenxabida
Exibição carcomida!
Falava do que não via,
Afirmava, veemente,
Sobre o que ela nem sabia...
Triste, tão triste espetáculo
De vaidade e amargura
De quem diz que não tem tempo
E nem assim, se situa...
Tu sabes que me desdobro por dezenas de blogues...
ResponderExcluirTenho tempo !
O tempo é que me foge...
Ola amiga vim agradecer o carinho de sua presença lá no meu cantinho muito obrigada. tenha uma linda semana. Abraço amigo.
ResponderExcluirAlice
Olá Ana
ResponderExcluirAdorei o ritmo do poema, a maldade preparada aos poucos.
Bjux
UI! Esse poema é dos meus, adooooro! rs
ResponderExcluirConstrução perfeita e tudo na medida certa dentro do caldeirão.
Show!
Nas entrelinhas tem mais, é só re(ler)!
Ana tu é muito boa com as palavras, elas parecem suas escravas... e acho que são mesmo. rsrs
bacios
ResponderExcluirUAU!
ARRASOU, AMIGA.
Você é uma fonte inesgotável de inspiração e lida com as palavras com muita propriedade.
Beijo.
Ana,poema forte,onde a maldade vai se fazendo aos poucos.Ficou delicioso de ler nesse ritmo!bjs,
ResponderExcluirEstou aplaudindo a sua inspiração, onde a facilidade de harmonizar as palavras impressiona. Parabéns!
ResponderExcluirBeijos.
há pessoas assim, que nasceram só com maldade.
ResponderExcluirboa semana
obrigada pelas suas visitas
Beijo :9