Eu
Sou eu que arranho, em desespero,
As portas da tua memória,
Sou eu quem aguardo lá fora
Por uma migalha, que seja,
Do teu olhar.
E ao chegar a madrugada,
Sou eu que te espero, cansada,
Na beirada da tua insônia,
Em imagens esfumaçadas...
Eu sou a voz que tu ouves,
O toque pelo qual anseias
E que jamais haverá...
Eu sou a ânsia que grita
Guardada no pensamento,
Eu sou quem jamais virá.
E quando pensares que a dor
Da minha ausência passou,
Eu volto, num raio de sol
Para te dizer que eu existo.
Pois eu sou a tua saudade,
O eco do que tu adoras
Que numa nuvem de bruma
De repente, foi embora.
O poema me fez lembrar Chico Buarque, não sei a causa. Talvez pelo tema abordado.
ResponderExcluirValeu, Ana.
Jorge
Tens aqui um corpo para arranhar, sempre que te apetecer...
ResponderExcluirVamos fazer outra parceria, ANA ?
Um beijo.
Ana,que bela poesia de amor!Intensa,ficou maravilhosa!Bjs, Postei seu selinho em meu blog tb:http://ana-bailune.blogspot.com.br/2013/06/premio-primavera-presente-de-deia-klier.html
ResponderExcluirAna,
ResponderExcluirLinda poesia romantica.
Achei bonito ao dizer que pode voltar tal como um raio de sol a fim de mostrar que ainda existe.
Beijos
Lindíssima Ana! Uma vez você destacou uma minha que relatava saudade. Você me fez um lindo elogio! Só que esta que escreves agora supera-se pelas expressões de grandeza.
ResponderExcluirbeijos