Partidas Sem Chegadas
Naquele braço de rio,
Um barco tão esperado
Que nunca, jamais chegou...
E o braço fica esticado,
Desenhando no horizonte
A esperança malograda.
Tarde esquecida, noite parda,
Sem luar e sem estrelas...
Nas águas do rio, mágoas,
Sono agitado na esteira.
Naquele braço de rio
Não houve barcos ou águas
Que trouxessem algum alento,
Que lavassem tantas mágoas!...
E a distância anunciada
Pelo silêncio total
Dos barcos que se perderam
Em mil portos diferentes
Que anunciam só partidas,
Mas partidas sem chegadas...
Lindo, profundo!ADOREI! Há tantos barcos que partem assim pela vida...beijos,chica
ResponderExcluirSeu lindo poema me leva a pensar em falta de esperança, proveniente do cansaço das esperas, pela vida. Bjs.
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