Ela era a estação,
E ele, o trem que chegava de manhã
E que partia ao findar o dia.
Naqueles breves encontros,
Ela sonhava permanências
E ele se despedia.
Ela deixava os sonhos sobre os trilhos ainda quentes,
Guardava o futuro
Num horizonte mutante
E morno de branduras...
Ele se perdia por um mundo sem fronteiras,
Onde as estações eram somente
Uma pausa entre aventuras.
E cada um era o avesso
Do que o outro desejava;
E era isto que fazia durar:
O coração não descansava
De sempre e tanto
Sonhar.
Que linda poesia,Ana! beijos,chica
ResponderExcluirAna ,
ResponderExcluirConheci seu blog no do Mateus Medina , poeta que acompanho .
Gostei bastante de sua escrita e já sou mais uma seguidora .
O poema de hoje é muito bonito .
" E cada um era o avesso do que o outro desejava ; e era isto que fazia durar: o coração não descansava de sempre e tanto sonhar ".
Perfeito !
Parabéns .
Beijos
Sempre com belíssimas metáforas, ANA !
ResponderExcluirA cada dia, uma nova poesia e sempre do melhor que possoler.
" E ele, o trem que chegava de manhã
E que partia ao findar o dia."
Um beijo, querida AMIGA.
Vem bem ao que sabemos sobre os opostos...
ResponderExcluirA probabilidade da vida dar certo vem em conjunto com diferenças...
beijos