NA RUA POR ONDE PASSEI
Na rua por onde passei
Havia flores
Caídas sobre os paralelepípedos
Que ante-ontem, estavam cinzas e nus.
Havia um musgo aveludado
Criado apenas para ampará-las
Em sua queda quase etérea,
Uma queda natural e sem resistências
Da árvore ao chão,
Uma a uma,
Como macias gotas cor-de-rosa.
Na rua por onde passei
E onde a beleza derramou-se,
Hoje so há flores secas
Varridas pelo vento,
Mas o musgo permanecerá
Para amparar as flores
Que hão de rebrotar.
Grava-se a beleza já vista, na certeza de que retornará. Versos de esperança. Bjs.
ResponderExcluirTeu poetar nos fala dos ciclos necessários para que a vida renasça. Parabéns minha querida, beijokas em teu coraçao com carinho
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