À janela do dia,
Derramamos nossas penas
Como se elas nos fossem levar, em um voo,
Até as portas da verdade,
Mas nossas penas, e nossas piedades
São coisas disfarçadas,
Lúdicas camadas
De pura iniquidade.
Seguimos pela vida, mostrando o que não somos,
Dizendo o que não queremos,
Escondendo o que pensamos,
Até que chegue a hora de entregar-se ao abismo
Às portas da noite negra e sem saudades.
Das janelas da vida,
Às portas da noite,
Nossa eterna, hipócrita
Iniquidade.
LINDA! Sempre assim!! beijos,chica
ResponderExcluirAmiga, verifico que estás numa fase deveras reflexiva. Bom para poesia, os versos tornam-se mais profundo, contumazes... Aplausos!
ResponderExcluirA verdade é a prisioneira
ResponderExcluirDa nossa cela de hipocrisias.
Belo poema, Ana!
Oi, Ana! Passei correndo pra te desejar um maravilhoso feriadão!!!
ResponderExcluirBjs