A vida envolta em voil
Cortina
Que nada descortina
Embaçada,
Mar sem sal.
Nadamos
Entre o bem e o mal,
Sufocando coisas
Sob o pano letal.
Sugamos o ar
Que nos mantém vivos
Mas que mata
Cada ideal.
A vida envolta em voil,
Cortinas que dançam
Balançam
Ao último aplauso
Final.
Para que tudo isso,
afinal?
A partir de seu poema que eu descobri a existência de algo chamado voil...
ResponderExcluirLindos versos...
Para que eu possa aplaudir a beleza da criação.
ResponderExcluirUma bela semana com paz e felicidade total.
Um abração Ana.
Como sempre um primor a sua escrita , gosto por demais de tudo que vc escreve ... abraços amiga
ResponderExcluirA indagação essencial se desenhou em teu belo poema. Sempre muito bom ler-te, Ana! Beijos
ResponderExcluirteu poema me pareceu uma dança: a dança da vida. beijos
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