Sonhei que o dia era noite,
Sonhei que a noite envolvia
O que restara do dia.
Perdida, eu me procurava,
Mas no negro, não me achava,
A noite me engolia.
A manhã tornou-se negra,
Recolheu-se de repente
E a lua se escondeu.
Me perdi do que era meu,
Me senti tão desabrida,
No meio da escuridão...
Era um verso sem poesia,
Aquela noite sem dia,
Uma canção sem refrão!
Não havia madrugada,
Só a noite entrecortada
Pela escura solidão...
Poema baseado em um sonho que tive na noite passada. Sonhei que estava no portão de casa, acompanhando uma visita. Quando o abri para que ela saísse, um homem negro entrou, e de repente, a manhã ficou muito escura. Fiquei pensando, no sonho, que era um eclipse, mas ele me disse: É o fim do mundo." Sonho louco...
Então, minha trajetória poética desde minha juventude passou por noites boêmias, madrugadas insones, letargias, perdição... Hoje, escrevo mas catolicamente, dentro de casa, no seio da família. Mas tenho um enorme carinho por este passado boêmio... Lindo poema este amiga, aplausos!!!
ResponderExcluirVim do Quiosque conhecer este espaço onde você se expressa com liberdade e li o presente eclipse, em redondilhas maiores, que achei muito, muito bom. Serei seu centésimo trigésimo nono seguidor. Grande abraço.
ResponderExcluirÉ interessante essa relação que nós temos com a escuridão e o malígno...
ResponderExcluirbjos
Uma canção sem refrão equivale a um coração sem pulsar!!!!
ResponderExcluirQuerida Bailune, é sempre um prazer para mim poder ler-Te!
bjsMeus*
Catita
Olá!Boa tarde!
ResponderExcluirAna...
Louco...
...mas eclipses sempre foram e serão como temos visto: podem ser parciais ou totais, mas é algo que começa e se desfaz em questão de minutos...e que assim tenha sido seu sonho... Só espero que Deus nos dê tempo suficiente para arrepender desta condição caótica na qual nos instalamos...
Obrigado!
Boa terça feira!
Beijos
Olá, ANNABAILUNE! Boa tarde! Que DEUS esteja no seu lar! @@@ Nas noites sem lua, o poeta sonha com sua inspiração. Se é a lua sua musa, ele sonha com a solidão. Se está desacompanhado sonha com a escuridão. É um ciclo vicioso, sem regras e sem solução. @@@ Eu, ALEIXENKO OITAVO, Primeiro Ministro do Reino de Gorobixaba a saúdo na amizade e na paz. {{SUADADES!}}
ResponderExcluirVersos de quase pura
ResponderExcluirescuridão
sonho eclipsado
até o tempo fica perdido
sem futuro sem passado
mas os versos de um eclipse
dura pouco
a poeta esta sorrindo
e as estrofes belas
cheias de luzes
apagaram
a escuridão
deixaram um poema misterioso
cheio de enigmas
e solidão
mas mui lindo
Luiz Alfredo - poeta
Oi, Ana! Um sonho louco que fez brotar um belo e expressivo poema. Amei! Grande beijo.
ResponderExcluirOlá querida amiga! Que bom que estais comigo neste mundo virtual e como seguidora, contribuindo para a valorização do meu blog, me encorajando a continuar com este trabalho. Chegar aos 400 seguidores é maravilhosa porque trata –se do reconhecimento de um trabalho que para mim é novo, mas que cuido com carinho para todos. Obrigada minha querida por sua presença naquele cantinho que é nosso.
ResponderExcluirDeixo este pensamento de Miguel Unamuno que diz:
“Cada novo amigo que ganhamos no decorrer da vida aperfeiçoa-nos e enriquece-nos, não tanto pelo que nos dá, mas pelo que nos revela de nós mesmos.
Abraços da amiga Lourdes.
O sonho pode ter sido estranho, mas tem grande mérito por havê-la inspirado. É na escuridão total que se mostra, de verdade, a solidão. Bjs.
ResponderExcluirO sonho talvez não seja de todo louco. Assim como sempre há uma luz no fim do túnel, há algo de tenebroso nos bastidores. Melhor não enxergar, mas sabemos que está lá.
ResponderExcluirAmaury
ResponderExcluirOi Ana !!!
Enquanto existirem poetas a escuridão não passa de um eclipse e sua temporalidade.
IRNUS