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sábado, 29 de dezembro de 2012

A Culpa e a Vergonha



Existem duas emoções tóxicas: a culpa e a vergonha. A vergonha sugere que existe algo de errado comigo. A culpa sugere que há algo de errado com o que eu fiz. Se eu tivesse de apostar em qual das duas destruiria minha vida mais rapidamente, apostaria na culpa. Eu acho que consegui funcionar apesar de me achar feia, inadequada, limitada e ignorante. No entanto, quando eu me convencia de que havia feito a coisa errada, lá vinha uma tremenda sensação de culpa, impossível de administrar.  A culpa me mantinha paralisada de vergonha. Quanto mais eu m lutava para me libertar de suas garras, mais ela apertava.  
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Quantas vezes você já se perguntou: "O que há de errado comigo? Por que é que eu faço sempre a mesma coisa? Por que é que não consigo mudar?" A culpa e a vergonha caminham de mãos dadas pelo jardim de sua vida, causando um enorme estrago nela! Quando nos sentimos mal com relação a nós mesmos e/ou com relação ao que estamos fazendo, fica difícil tentar fazer qualquer coisa de positivo. 

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A lei é a seguinte: quando nos concentramos naquilo que fazemos de errado, ficamos paralisados no que chamamos de erro. isso é a culpa. Eu descobri que  a única forma de se libertar da teia de culpa é confessar o que se fez, perdoar-se e escolher uma outra coisa. Confessar! Dizer a alguém que eu errei, eu menti, não fiz o que disse que ia fazer porque preferi ver televisão? Você deve estar enlouquecendo! Eu jamais faria uma coisa dessas! Só de pensar, fico mais culpada e ainda fula da vida! Agora eu estou sentindo culpa e raiva! E isso se chama negação.

Quando começamos a negar que estamos nos sentindo culpados pelo que fizemos, é que o caldo engrossa. nesse estado de espírito, precisamos encontrar razões e desculpas para as coisas que fizemos ou deixamos de fazer. Procuramos culpados e nos tornamos vítimas

Tanto as vítimas quanto a maioria das pessoas culpadas e das pessoas que culpam os outros são impotentes. Impotentes para escolher ou MUDAR. A trama da culpa tem vítimas e vilões chafurdando na lama da impotência e do desamparo. Como é que um simples mortal pode se levantar e seguir seu caminho no meio de um dramalhão como esse? É muito simples: confesse para você o que fez, perdoe-se e faça outra escolha. Mesmo que isso signifique ter que falar  com as pessoas que você prejudicou ou desonrou. Peça perdão. Se elas não quiserem perdoar, o problema não é seu. Se elas deixarem de gostar de você, o problema também não é seu. Você precisa do amor de sua mãe, do seu pai, do seu filho, dos seus irmãos, do seu cônjuge, do seu amigo! Você precisa sobretudo se amar um bocado para assumir o que fez. Pode parecer difícil, mas só se você tornar as coisas difíceis. Bem, e como é que se faz para tornar as coisas fáceis? É só fazer! está bem!



Iyanla Vanzant em "Um Dia Minha Alma se Abriu Por Inteiro"




Um comentário:

  1. Acredito que precisamos ser mais condescendentes conosco, para não carregarmos culpas por toda a vida. Somos fracos e falíveis. Se erramos com os demais, admiti-lo e pedir perdão tira um grande peso de nossas costas. E se algo fez mal a nós mesmos, que nos perdoemos. Bjs.

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