Você me fez mil promessas
Tolamente, acreditei.
Plantou-me um jardim de flores
(Murchas, mas não notei...)
Inventou lindas histórias
Encantou meu coração.
Mas não vi, por trás das glórias
O desfecho da ilusão.
Em teus olhos sempre frios
Eu pensei ter visto amor.
Em teu abraço vazio
Desejei sentir calor.
Apertei, nas mãos, a flor,
Mas não vi, no meio, o cardo...
Como pude esperar tanto
Do fundo de um coração raso?
Uma flor espinhosa representa bem e dá uma nitidez incomum às dores que a gente carrega. Magistral, embora doído.
ResponderExcluirDe mil promessas construí o nosso castelo,
ResponderExcluirCerquei o seu redor com rosas.
Na porta principal coloquei o titulo do teu nome.
Acreditava que pela surpresa fosses minha!
Porém vieram os vassalos amansaram os dragões,
Pisotearam as nossas flores e plantaram desilusão.
Ana. Desculpe a minha forma de comentar.
Em algumas poesias eu gosto de interpretar ou dar
um parecer semelhante.
Eu sei que no caso desta tua poesia eu amenizei e pus a culpa em terceiros. Mas esta é somente uma forma de dialogar com as tuas letras tão lindas…
Oi Ana...
ResponderExcluirA paixão nem sempre possue a lente mais perfeita...as vezes as imagens são distorcidas...muitas vezes irreais...
Um beijo....parabéns pela sua arte de escrever tão belos versos..