Que te esmaga o peito
Não é à toa,
É o instinto que jaz
Além do intento.
É uma certeza
Recém-nascida, temporã
E prematura,
Incubada bem dentro
Esperando
O momento...
Essa coisa
Que questionas
E te desafia,
E te abandona,
Sem geografia,
Sem mapas
No caminho
Que se estende,
É o que te faz gente.
Essa coisa, assim,
Que não se explica
Nem replica,
Não se desculpa
Ou justifica,
Corre nas veias...
Essa coisa
Sem sobrenome
De origem dúbia
E dolorida
Chama-se vida...
Até quando,
Essa coisa?...
Oi Ana,intensos e contudentes versos, tecidos com o teu talento e sensibilidade! Um abraço para ti! Ângela Rolim
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