Seu sim, não;
Seu não, sim;
Talvez, jamais;
Seu nunca, sempre...
Dúbia, dúbia, dúbia,
Deveras mente!
Sorriso amarelo,
No peito, um degelo,
Olhar que observa,
Fixando-se inteiro
Na luz e na treva,
Caminho do meio,
Por cima do muro,
Metade ou inteiro...
Dúbia, dúbia, dúbia...
Se cala, grita,
Se grita, é rouca,
Se sóbria, insana,
Se sã, é louca!
Metaforando,
Observando,
O bote armando,
A língua ardendo
Dentro da boca...
Dúbia, dúbia, dúbia,
Não compreende,
Ninguém a entende,
Se diz, não sente,
Se sente, cala,
Distorce a fala
Deveras, mente!
Lindo,Ana!!Lindo demais!beijos,chica
ResponderExcluirUm belo jogo de palavras Ana,para expressar um sentimento que é real em meio a todas as incertezas.
ResponderExcluirO final sintetiza magnificamente.
Meu terno abraço amiga.
Ola Ana..amei teu poema...amei o jogo de palavras,..
ResponderExcluirbjs
E aqui cabe o tão decantado "ser ou não ser, eis a questão". Jogou bem com as palavras, beijo de zélia
ResponderExcluirNunca mais eu tinha vindo aqui! Que coisa imperdoável!!! (Risos) Lindo, lindo demais o seu blog.
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