A vida pulula entre o silêncio,
No farfalhar das folhas
Asas de centenas de insetos
Que passam por mim, desatentos.
A vida renasce de uma pupa,
A cada dia, uma luta,
Os raios do sol procurando
Um horizonte que lhes dê descanso...
Pululam, no céu, miríades de estrelas,
Tão distantes de nós...
cada uma tem um brilho misterioso,
E algumas já morreram há séculos.
Especulo sobre a vida que pulula
Dentro de mim, o coração pula
E a vida traz à luz, à fórceps,
Uma rosada e inocente certeza...
Olá Ana, e que tudo esteja sempre bem contigo!
ResponderExcluirBelo poema, Ana, e também bela imagem a encimá-lo.
Verdadeiras palavras. Voda é movimento constante, sendo assim, vivamos intensamente esta vida em todos os seus momentos pululantes!
E eu agradecido por tuas gentis visitas e comentários deixo por cá meu desejo que você e todos tenham um viver de deveras e intensa felicidade, abraços e até mais!
Conheço sua veia poética do Recanto das Letras, mas não imaginava que estivesse tão desenvolvida e madura como agora, Ana.
ResponderExcluirA última quadra da sua poesia ficou um cromo!
Abraço,
Jorge
A natureza que nos envolve, muita sem percebermos.Parabéns.
ResponderExcluirOi Ana!! obrigada pela visita! e chegar aqui, ler essa linda poesia, é maravilhoso!! A vida renasce de uma pupa,
ResponderExcluirA cada dia, uma luta,
Os raios do sol procurando
Um horizonte que lhes dê descanso.. Linda!!! cada palavra e cada verso. Parabéns!!! Uma noite abençoada.
Sabe poeta quando estou
ResponderExcluirnum momento difícil
medito em Deus
oro suplico
recito provérbios
...
quando vou entrar
no mundo da poesis
sempre recito:
A Canção do exílio
a primeira que aprendi
e ainda a estudo
parece passada
mas pra mim uma bela
canção poemática
Esta tua poesia é uma
canção
tem ritmo e estilo
rima e vibração
a forma são as quadras
que fazes com perfeição
o jogo de rima
a dramaticidade
e o conteúdo:
não quero magoar o teu poema
nem macular teus versos
mas ao lê-lo
senti a metamorfose de Kafka
tirando aquele final fatal
a causa sui de Spinosa
fechado com uma reflexão
poética magistral
subjetiva realista
fantástica.
poema mui belo.
Luiz Alfredo - poeta
Houve tempo que te considerava cronista, agora acho excelente poetiza. Que surpresas mais vem por aí? Sou apenas cronista e acho essa diversidade uma das coisas mais difíceis. Isto está lindo!!!
ResponderExcluirSeus versos pulsam vida!!! Lindos...
ResponderExcluirVocê tem um talento impressionante Ana, parabéns.
Beijos,
Valéria