Eu abro as cortinas de manhã
E olho a vida no quintal:
Passa um passarinho,
Um vaso de plantas,
-Abriu uma orquídea!
Um ninho caído...
Eu coo o café
E o cheiro se espalha
Bem devagarinho...
Eu ponho uma xícara,
O pão, a colher
Por sobre a toalha
Lavada.
Eu olho a vida, e vejo poesia
Nas coisas mais simples:
O olhar dos meus cães,
A água sobre a louça,
O canto do vento
Nas folhas.
Mais tarde, eu cozinho
Enquanto eu escuto
Meu Podcast favorito.
Debaixo da mesa,
Meus cães me observam
Tranquilos.
Toca a campainha
Eles saem correndo, latindo.
"-Olá, Dona Ana!"
(O rapaz tornou-se
Meu conhecido).
Chegou o meu livro.
Com ele eu me sento
Naquele banquinho
Debaixo da árvore,
No meio da brisa,
Entre os passarinhos,
E as folhas que caem
Nas páginas.
E assim passa o dia,
Sempre alinhavado
Pelas linhas frágeis
De uma poesia.
E eu não quero muito,
Nem quero mais nada,
Só mesmo escrever
Estas vãs palavras
Que ninguém vai ler.
Olá Ana,
ResponderExcluirEu adorei!!
Me identifiquei, com as flores com, os cachorinhos,
com a poesia.... Linda poesia.
Salve São Pedro!, Excelente noite pra voce,
Linda a flor, ♥
Querida Ana, que lindo seus versos, me identifico com tudo, pois vejo poesia em tudo na vida, cada momento bem vivido, cada manhã depois de uma boa noite bem dormida, com tudo em dia com a disciplina, pois a leveza é algo que se cultiva e sentir a Vida é bem assim, como aqui li com muito prazer!
ResponderExcluirAbraços bem apertados!
Olá, querida amiga Ana!
ResponderExcluirEstou aqui não só lendo seu post... Passeando virtualmente com você pelo seu jardim....sentindo os pássaros que também atravessam meus caminhos maravilhosamente.
A poesia está em toda parte, bem no 💙 do poeta.
Deus abençoe você e sua família!
Beijinhos
Lindo Ana este seu cantinho poesia, é privilegio ter um cantinho, que faz este olhar pela vida, esta gratidão pela sensibilidade de sentir dona do mundo com este olhar.
ResponderExcluirPosso criar os movimentos pela janela e o encantamento a cada piscadela do olho.
Show Ana.
Abraços e paz neste canto poesia.