É que já não me ocupo em construir outras memórias,
E às vezes, eu me esqueço de lembrar do que esqueci.
Me falta paciência para ler a minha história,
E o tempo já passou muito mais do que eu vivi.
Lembranças se misturam com o que eu jamais vi,
Não sei de onde vêm essa memória diluída
Que cisma de pairar – talvez algum livro que eu li?
É pouca coisa vindo, mas é tanta coisa ida!
Os anos que passaram ultrapassam os que restam,
E hoje eu só quero... já nem sei dizer o quê!
Talvez fechar os olhos, deixando o barco correr,
Ou balançar na rede, sem pensar no que é viver.
Já sei que a experiência nem sempre é sabedoria,
Mas em alguma parte, acho que amadureci:
Pois minha grande meta é viver o dia a dia...
O que antes me matava, hoje apenas me faz rir!
Poema poderoso, brilhante, fascinante de ler.
ResponderExcluirO meu encanto, aplauso e elogio
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Cumprimentos poéticos e cordiais
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Linda declaração de amor à vida que se leva e que te faz completa, ainda que em algum instante se sinta faltando pedaços, mas é a vida, que pede , que cada dia seja único.
ResponderExcluirBelíssimo trabalho Ana.
Abraços e que a vida nos seja leve.
Um poema que retrata a vida. Uma vida alongada a se perder em memórias e encontrar o sorriso no cada dia vivido.
ResponderExcluirMuito sensível Ana, adorei!
Beijos.
Viver o dia a dia é uma grande meta, talvez a principal. Gostei do poema.
ResponderExcluirUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.