witch lady

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segunda-feira, 1 de julho de 2019

Espera






Eu bato à tua porta 
Mas sempre vou embora,
Pois tu não a abres.
Porém, não te culpo;
Talvez nem te lembres 
De onde está a chave.

Eu volto outro dia, 
E bato de novo
No nó da madeira...
Percebo o silêncio 
Desse nó tão tenso
Na tua vida inteira!

Um dia, eu espero,
Que o quarto vazio 
No qual te escondes
Seja derrubado, 
E a porta fechada
Se transforme em ponte.





7 comentários:

  1. Que poema forte e pertubador! Quem imagem! Parabéns mais uma vez ...

    Beijos

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  2. Misterioso, pressupõe uma vida sofrida...
    Literáriamente, está um poema muito interessante.
    Aplaudo.
    Beijo
    ~~~

    ResponderExcluir
  3. Olá, Ana
    Para obter o seu endereço eletrônico, pedem-me um endereço meu e a palavra-passe.
    Pode ser uma tolice, mas eu não dou o código a ninguém, se é secreto...
    Assim agradecia enviar-me um e.mail para
    avivenciaravida@gmail.com

    Voltarei para apagar.
    Abraço
    ~~~

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, Majo. Quando você me comenta por aqui, recebo eu meu e-mail.

      Grata!

      Excluir
  4. Querida Poetisa, Ana Bailune !
    Que recado interessante, enigmático mas
    orientador... e inteligente poema !
    Parabéns, Amiga.
    Gostei muito.
    Um fraternal abraço e uma ótima semana.
    Sinval.

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  5. Um poema belo e profundo! Uma alegoria me parece, alguém que se fechou em si mesmo no triste mundo da depressão. bjos linda

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