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terça-feira, 25 de junho de 2019

Uma Vida Feliz







Acho que a felicidade constante não é possível; ela é interrompida muitas vezes por fatos tristes ao longo de uma vida: perdas, mortes, decepções, dificuldades em geral. Mas podemos sim, ser felizes a maior parte do tempo quando cultivamos uma vida interior rica. Existem bons livros para serem lidos, filmes interessantes a serem assistidos, cursos que podem abrir novas janelas – mesmo que não ofereçam perspectivas profissionais, e sim de crescimento pessoal – lugares a serem conhecidos. E muitas vezes, tais lugares estão há apenas quinze minutos de distância, e não é difícil ou caro chegar até eles. Por exemplo: moro em Petrópolis desde que nasci, mas de vez em quando, pegamos o carro e seguimos por trilhas desconhecidas que nos levam a lugares exóticos que nos surpreendem.

Se alguém se sente triste ou irritado a maior parte do tempo, é porque tal pessoa não está bem consigo mesma. Quando alguém se torna implicante, vigilante e comentarista da vida alheia, fazendo questão de expressar-se de forma grosseira a respeito do que lhe cerca, tal alma está doente e aborrecida, e necessita de cura.

Penso muito na velhice e no envelhecer, pois é para lá que eu me encaminho neste momento. Não quero ficar assim, uma velha rabugenta, do tipo que fura a bola das crianças quando ela cai no jardim, arranha os carros das pessoas que estacionam próximo à minha casa ou fica o dia todo por trás de um muro tomando conta da vida alheia para ver quem chega e quem sai, se a grama do vizinho está verde ou onde ele está colocando seu lixo antes da coleta passar.

Existem pessoas que, por morarem em um local há muito tempo, acham-se donos da rua, e pensam que podem determinar limites para quem entra e quem sai. Deus me livre de ser assim! Dentro do meu portão existe um mundo rico e variado onde eu não apenas existo, mas vivo: cuido da minha casa, leio bons livros, assisto a bons filmes, escuto música, recebo algumas pessoas que gosto, dou minhas aulas. E fora dele, existe uma vastidão de lugares a serem conhecidos, e vou fazendo isso na medida do possível.

Envelhecer não precisa significar tornar-se amargurado, crítico e infeliz. E quando estamos infelizes, poderíamos ao menos poupar os outros, não querendo que eles sejam tão infelizes quanto a gente. É uma questão de bom senso, empatia e humanidade.  


PS: convido todos que puderem visitar e se inscreverem meus outros blogs:


Este de contos, o HISTÓRIAS:



Este sobre tarô, O CAMINHO DO APRENDIZ:


E este com dicas e aulinhas para quem está aprendendo inglês:

anabailuneenglish.blogspot.com


Tenho também um canal no YouTube, ESPIRITUALIDADE NA LATA. Basta ir lá e digitar na busca!


Grata!


4 comentários:

  1. Mais um texto perfeito! Viver bem e em paz não é tão complicado como as pessoas veem, ou fazem parecer.

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  2. Envelhecer não precisa significar tornar-se amargurado, crítico e infeliz. ... Pura sabedoria ...

    Beijos

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  3. Para além de gostar do texto, gostei do look do blogue:))
    Voltei... Quando o sol surge pela aurora.

    Bjos
    Votos de uma óptima Terça - Feira

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  4. Ana,
    Lindo texto com verdades bem
    visíveis.
    Penso que viver deve ser simples
    e descomplicado.
    Adorei vir aqui hoje nessa publicação.
    Bjins
    CatiahoAlc.

    ResponderExcluir

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