O dia desperta,
Pisoteando com truculência as saudades que a noite deixou.
Ergue sua lança no espaço,
E mirando o horizonte, a arremete,
Rasgando as nuvens claras da manhã.
O percurso dessa lança será lembrança que a noite chorará,
Saudade que vai brotar de um dia que se foi,
Pessoas que se foram,
Momentos que não mais são.
E incontestavelmente, um outro dia chegará, rompendo o arrebol,
E pisará displicentemente as saudades decaídas,
Pois o dia vem dizer que viver é ir em frente,
Rasgando as nuvens claras e erguendo as mãos ao sol
Para que não sejam esmagadas,
Sobrepujando o que não mais cabe
Nas urgências desse dia.
Adorei. Muito bom :))
ResponderExcluirDo nosso amigo Gil António:-Lágrimas de amor
Bjos
Votos de uma óptima Quinta - Feira.
O que fazer com toda a truculência do ser?
ResponderExcluirHá coisas que não cabem mais em nós, nos nossos dias, mas a alma teima em querer guardar. Lindo
ResponderExcluirWow! That's a delightful poem. It translates into English beautifully, but it makes me wonder what I miss by not being able to read and understand it in its original form.
ResponderExcluirHave a wonderful weekend!
Oi Ana, Muita LUZ.
ResponderExcluirLindo poema.
Saudades de pessoas que se foram,
mas vida que segue.
Um abraço.
Cada amanhecer merece uma reflexão e o nosso maravilhamento, como o que fez neste poema.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Os que foram permanecem para sempre no nosso coração.
ResponderExcluirOs que ficam têm de celebrar a vida, o milagre da vida, todos os dias.
Ana, gostei muito do seu poema.
Beijo, boa semana.
Olá Ana
ResponderExcluirLindo poema, bjs querida.