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sábado, 9 de dezembro de 2017

Cibernética













A tela devora os olhos,
Devora o tempo,
Devora a vida.

Imagens planas
Substituem
Imagens tridimensionais.

E tudo passa,
Diante dos olhos,
E não se prende
Na memória....

A vida
(Ou o que ela deveria ter sido)
Vai-se embora
No trem do Nunca Mais.






7 comentários:

  1. Passando para enaltecer e elogiar a sua poesia, sempre brilhante.
    .
    Hoje
    Margens de sedução de branca espuma
    .
    Deixando um abraço de amizade.
    Bom dia.
    .

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  2. "E tudo passa,
    Diante dos olhos,
    E não se prende
    Na memória..."
    A vida tão frágil, tão breve... Gostei muito.
    Uma boa semana. Um beijo.

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  3. Tu andas voando nas Galáxias Ana, que lindo poder vir aqui e ficar a viajar pelos seus escritos. O tempo nos rouba de acompanhar de perto os amigos com seus escritos tão belos e profundos. Este olhar critico sobre a cibernética, faz me lembrar de Gilberto Gil em Cérebro eletrônico nos anos 70 e a gente nem caminhava direito neste turbilhão de hoje.Gil alucinava diante de um computador e se decepcionou porque ele era mudo, apesar de fazer quase tudo. E saber que a vida se esvai como uma nova tecnologia que a pouco nos encantava numa velocidade estonteante amiga.
    Perfeita sua inspiração de mergulho neste mundo volátil.
    Amei te ler nestes alguns textos por hoje.
    Voltar é sempre bom Ana.
    Obrigado por nos brindar em literatura de arte.
    Abraços com carinho amiga.

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