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quinta-feira, 30 de maio de 2013

POÇO




Poço ambicioso
Que nunca se enche,
Por onde gotejas
E te esvazias?

O que te incomoda,
O que te transforma
As águas em poças
Tão estagnadas?

Por mais que te encham,
Por mais que te enchas,
Jamais é bastante,
Tua sede não estanca!

De nada adiantam
 As águas que chegam,
A chuva profusa,
Ou mil afluentes,

Pois nada preenche
A tua secura,
A tua loucura
Ah, poço de mil sedes!


5 comentários:

  1. Tal qual este poço, é tua poesia! Nela me espelho e enxergo a profundidade! Fantástico o seu poema! Grande abraço!

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  2. Sinto-me neste poço! Sei que águas não secam e que suas gotas dentro da caneca vão matando a sede, preenchendo as paredes, mas, a secura... sempre volta na garganta...

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  3. a sede de si mesmo , impedede as pessoas de acharem respostas , tal poço que seca ainda cheio , tal poço que gera uma cheia e um vazio que nunca estanca . belamente construido, grande Anabailune.......olguinha

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  4. Muito original e belo, Ana, querida amiga !
    Parece que estava a ler uma metáfora relativa aos políticos corruptos !

    Admiro-te muito

    Um beijo.

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  5. belo alvorecer amiga mil !
    Todo dia uma fonte de inspiração por aqui...
    bjssssssssssssssss

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