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segunda-feira, 6 de maio de 2013

CHEIROS







Às vezes me chegam uns cheiros

Que eu finjo que não percebo

Para que eu possa manter

Minha própria sanidade...



A verdade - essa bandida

Muda de cara mil vezes

Conforme mil interesses,

Conforme as curvas da vida.


E quem clama por justiça

Traz, sob a manga, um punhal

Escondendo, num sorriso, 

A feia face do mal! 


Às vezes me finjo de morta

Pois só assim, tenho paz...

Mantenho sempre a direita,

Pois ter pressa - Nunca mais! 


Aquilo que cada um faz

É aquilo que bem lhe apraz;

mas mesmo trocando os nomes,

A essência é sempre a mesma... 


E diante dessa certeza,

Não me engano nunca mais!... 











6 comentários:

  1. Olá Ana
    As vezes é melhor mesmo ignorar, para não sofrermos em vão.
    Bjux

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  2. Muito legal... Gostei do desenrolar do pensamento...beijos,chica

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  3. Olá Ana,

    Verdade.
    A essência é o cartão de visita de cada um.

    Beijo.

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  4. Ana Bailune

    A maior parte dos cheiros pode ser desagradável, mas o poema não, é bem conseguido mesmo.

    http://danielmilagredanieldaniel.blogspot.pt/

    Beijos

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  5. Eita... às vezes temos mesmo que ignorar cheiros, visões, recordações e até sabores para preservar a sanidade mental! Muito lindo o seu poema! Bjks Tetê - Avaliando a Vida

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  6. Ana, eu também aprendi a me preservar, e este poema/recado está muito bem traçado... Vamos andando pela direita, prestando atenção nos olhares, nos cheiros, nas visões da natureza, exatamente como vc faz!

    Poema lindo de viver e , teu blog tá um sonho, adorei!

    bacios cara mia
    \O/

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