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sexta-feira, 12 de abril de 2013

Somos Animais Animalescos!





A cada dia, mais fico chocada com a maneira como algumas pessoas tratam os animais; falo do caso dos adolescentes que foram surpreendidos tentando amarrar um cão à linha do trem. 

Mas não falo apenas disto; falo também das reações animalescas que as pessoas tem toda vez que sentem-se contrariadas em suas convicções, chegando até a desejar o mal ao outro, com todas as letras. Já pensaram, se todos resolvêssemos sair por aí rogando pragas? Não seríamos muito melhores do que os adolescentes que tentavam assassinar aquele cão.

Certa vez, em conversa com uma pessoa espírita, ela me disse que nos dias de hoje, o mal anda solto pelo mundo de tal maneira, que basta que pensemos mal de outra pessoa, ou lhe enviemos, de propósito, um pensamento ruim, para que ele - o mal - se acerque não apenas daquela pessoa, mas principalmente, de nossas vidas! Deus me livre de rogar pragas aos outros. 

Não sou nenhuma santa, e se alguém me fez mal, se não consigo sinceramente desejar-lhe o bem, prefiro afastar-me daquela pessoa e deixar que ela continue seu caminho em paz, pois um dia, ela entenderá o que fez. 

Mas eu observo muito as coisas, e fico pensando o que tem dentro dos corações das pessoas, para acharem divertido maltratar seres tão inocentes e indefesos quanto os animais. Amarram o bicho na linha do trem e ficam esperando o trem passar por cima e esmagá-lo para dar risadas? Qual a punição que uma pessoa assim merece? O que uma pessoa assim é capaz de fazer a outro ser humano? Existe um tratamento que possa dar a alguém o sentido de humanidade, solidariedade e compaixão?

Acho que criamos um mecanismo de defesa contra nossas próprias consciências  que consiste em afirmarmos que (aprendi este conceito na escola primária) "Animais são seres irracionais que não sentem emoções, não entendem nada e existem para servir ao homem." Lembro-me da professora explicando que a vaca é 'útil' porque fornece carne, leite e ossos, enquanto as galinhas fornecem carne, ovos e sangue,  e que os insetos e répteis eram animais nocivos, pois prejudicavam ao homem. Acho que esse tipo de coisa precisa ser mudado! Como é que podemos dizer que estamos no topo da cadeia e que somos superiores às outras criaturas?

Há alguns dias publiquei um texto sobre uma pesquisa que dizia que nós e as bactérias dos coliformes fecais temos quase a mesma cadeia de DNA. Bem, isto nos faz superiores a quem?


Da Utilização e do Desgaste das Palavras






Trechos do livro A Arte da Atenção - Para Viver cada Instante em Sua Plenitude, de Jean-Yves Leloup

Da utilização e do Desgaste das Palavras


As palavras vão ficando gastas segundo a utilização que vamos fazendo delas. Consideremos duas palavras que estão merecendo, da nossa parte, uma atenção especial: Deus e Terapia.

Reiner maria Rilke dizia: " Será possível que existam pessoas que utilizem a palavra Deus e pensem que isso corresponda a um ser que lhes é comum? Veja estes dois alunos: um compra um canivete de bolso e no mesmo dia o vizinho  compra um idêntico. Uma semana depois, eles comparam seus canivetes. Verifica-se, então que entre esses dois objetos não existe senão uma longínqua semelhança, uma vez que foram utilizados por duas mãos diferentes..."

Com um canivete, podemos cometer crimes, cortar amarras, abrir uma trilha na selva, salvar uma vida no decorrer de uma cirurgia difícil...

Em nome de Deus, é possível matar, fechar ou abrir caminhos, inscrever em nossa carne gritos de sangue ou réstias de luz...




Em um nível inferior; o mesmo que se passa com a palavra 'terapia.' À semelhança da palavra 'Deus', o termo 'terapia' serve para indicar uma saída, uma cura possível, sem dúvida, uma alegria... E no entanto, as guerras mais sangrentas tem sido desencadeadas em nome do Bem ou em nome de Deus; as doenças mais graves chegam até nós , às vezes, pelo instrumento ou pelas mãos de quem esperávamos libertação...


O instrumento adequado, nas mãos do homem não ponderado, provoca efeitos não adequados.

Então, cessemos de acusar Deus, a terapia ou o canivete... Tudo depende da maneira como os utilizamos, do desgaste da consciência de quem os emprega, do sujeito.

Mas será que se pode dizer o contrário, ou seja: o instrumento não adequado, nas mãos do homem ponderado, provocará efeitos inadequados?

O canivete não continuará a ser um instrumento que corta? E em que aspecto ele poderá nos ajudar a beber, em melhores condições, um copo de água?



No entanto, fica por responder a pergunta: "O que é um homem ponderado?"

Será possível que haja alguém que, ao utilizar as palavras, não acabe por gastá-las?

As palavras 'Deus' ou 'terapia' conservariam um som novo, espantar-nos-íamos com a experiência vivenciada na sua origem... e ficaríamos por aí...


quinta-feira, 11 de abril de 2013

Maquiavel






Frases e pensamentos de Nicolau Maquiavel





"Há três espécies de cérebros: uns entendem por si próprios; os outros discernem o que os primeiros entendem; e os terceiros não entendem nem por si próprios nem pelos outros. Os primeiros são excelentíssimos; os segundos, excelentes; os terceiros, totalmente inúteis."



"...Pois o homem que queira professar o bem em toda parte, é natural que se arruíne entre tantos que não são bons."



"A primeira impressão que se tem de um governante e sua inteligência é dada pelos homens que o cercam."



"Creio que sejam desejáveis ambas as coisas, mas como é difícil reuni-las, é mais seguro ser temido do que amado."


Nicolau Maquiavel - França, 03/05/1469 - Florença, 21/06/1527 - foi historiador, poeta, diplomata e músico.  Desde as primeiras críticas, feitas postumamente pelo cardeal Reginald Pole, as opiniões, muitas vezes contraditórias, acumularam-se, de forma que o adjetivo 'maquiavélico', criado a partir do seu nome, significa esperteza, astúcia, aleivosia e maldade.  Os recentes estudos do autor e sua obra, admitem que seu pensamento foi mal-interpretado historicamente . Fonte: Wikipedia




A Ilha









Um barco ao mar, longínqua ilha 


Sob ondas calmas,maremotos... 


No horizonte, a densa bruma 


Leme quebrado, remos tortos... 



Nalgum lugar descansa a ilha 


Aonde dormem sonhos mortos... 


De tempestade em calmaria, 


Vão branqueando-se meus ossos. 



Lá longe, olhos no horizonte 


Pelos que estão a navegar 


Até que cheguem ao porto branco 


Olhos fechados...descansar... 








Participando do TAG à convite de Maria de Lourdes






TAG - Participação à Convite do blog Professora Maria Lourdes Duarte http://professoralourdesduarte.blogspot.com.br/


...que foi convidada pelo blog Ô Trocym Bão- http://www.riosul2012.com/


"Entrevista significa em linguagem jornalística: significa o encontro com alguma pessoa com a finalidade de interrogá-la sobre seus atos e idéias, onde o entrevistado é destaque."( Ô Trocyn Bão)

1) - Seu nome - Ana Bailune

2) Se você pudesse escolher outro nome, qual seria? - Gosto do meu... depois de casar-me, assino Ana Bailune, apenas. Só para encurtar.

3) Gosta de ler? Indique um livro - Amo ler! Indicar apenas um é difícil... mas fico com "Olhinhos de Gato" e todos da Cecília Meireles. Também adorei "Cidadela" de Saint Exupéry. 

4) Uma data importante - 16/09/1990 - meu casamento.

5) O que você prefere - celular ou computador? - Prefiro computador. Quase não saio, pois trabalho em casa, e apesar de ter um celular e um laptop, gosto mesmo é do computador grandão, o desktop.

6) Amo muito e não fico sem: Meu marido. Livros. Música. Bichos. Minha casa. Minha família.


7) Bate-bola
Nome verdadeiro - Ana Maria Moreira Bailune
Estado que mora - Rio de Janeiro

Como você se define - Sou uma pessoa simples, que gosta muito de cuidar da casa, deixar tudo sempre muito limpinho e cheiroso. Acho essencial ter cuidado com as minhas coisas, com o lugar onde vivo, pois precisamos valorizar as coisas que conquistamos... mas se eu tivesse que abrir mão de tudo, eu o faria, sem olhar para trás. Curto demais Enya, músicas suaves. Mas tenho meu lado Heavy Metal, Rock-é-rock-mesmo, que é muito forte também. Adoro escrever - uma das coisas que mais amo. A coisa mais essencial: conhecer a mim mesma, o máximo que eu puder, mesmo sabendo que é uma estrada longa e sem final.

Seu maior defeito - Não engolir sapos. Acho que passei tanto tempo da minha vida, no passado, engolindo sapos e tentando ser aprovada e aceita por todo mundo, que hoje, não consigo engolir nem mesmo um pequenininho. Mas tenho procurado melhorar. Pelo menos, já consigo respirar fundo e contar até... cinco.

Sua Maior Qualidade - Sou boa ouvinte, e boa conselheira. Tenho uma intuição muito forte para as coisas, e geralmente, quando algo me vem à cabeça, e eu sinto que preciso dizer aquilo à alguém, as coisas dão certo.

Um momento lindo da sua vida - Quando me casei; quando visitei Salvador, Natal, Florianópolis, Minas Gerais, as reuniões de família quando estavam todos aqui, a chegada dos meus dois cães... tem muitas coisas boas.

Um Momento trágico: Ah... minha vida tem sido salpicada de momentos trágicos, desde 2009... a morte de meu sogro; a doença e morte de meu sobrinho Ricardo, de câncer, aos 24 anos, seis meses após a morte de meu sogro; a morte de meu cão Aleph, três meses depois da morte de meu sobrinho; e a morte de minha mãe, agora, dia primeiro de janeiro - dois anos após a morte de meu sobrinho. Mas morrer faz parte da vida.

Um arrependimento - Não tenho nenhum. Sempre aprendo com os erros e olho para frente.

Amizade - o que significa para você - Um relacionamento de muito respeito, carinho e alegria um pelo outro. Amizade é partilha de bons e maus momentos. Amizade, é saber ficar sinceramente feliz com a alegria do outro.

Família - Difícil... dizem que os membros de uma família raramente se criam sob o mesmo teto. mas eu não concordo; acho que somos colocados juntos, com nossas deficiências e problemas, para aprendermos uns com os outros.

Um sonho: Conhecer a Itália e a Ilha de Man. Lançar mais livros.

Uma realização - Sempre conseguir erguer a cabeça após passar por um longo túnel estreito e escuro.

Deus - Está dentro. Não tenho religião, mas tenho uma fé enorme.

Em uma palavra, o que é importante em uma pessoa para você - caráter.



Agora é sua vez; o que você gostaria de me perguntar? Responderei nos comentários.


Gostaria de convidar para participar nesta entrevista:

http://www.blogger.com/profile/05982359752463418333 Lu Cavichioli

http://www.blogger.com/profile/18121976061371507922 - Marilene

http://www.blogger.com/profile/07122199362955405925 - Ivone

http://www.blogger.com/profile/07349485687165688631 Vera Lucia

http://www.blogger.com/profile/18024789355281721651 - Chica



quarta-feira, 10 de abril de 2013

Doce de Abóbora











Sábados à tarde. Fazia frio, e estávamos todos sentados no sofá da sala, sob os cobertores, assistindo ao seriado Os Waltons (nossa, já faz tempo...). De repente, aquela vontade de comer alguma coisa diferente. O pai ainda demoraria a chegar, trazendo o lanche da noite de sábado, então a mãe abria a geladeira - quase vazia- e olhava o que tinha: um pedaço de abóbora bem vermelha. 


No armário, açúcar e cravos. Era picar a abóbora e cozinhar até desmanchar. Acrescentava-se o açúcar e os cravinhos, e o cheiro penetrava em cada fresta da casa... tarde deliciosa, comendo o doce de abóbora em frente a TV.


Hoje em dia, acrescento ainda leite de coco e coco ralado, o que dá um gostinho todo especial. Deixo a abóbora secar bem na panela após acrescentar o açúcar, mexendo sempre. Demora... dependendo da qualidade da abóbora - se tem mais ou menos água - poderá levar mais de uma hora.


E enquanto mexo, o movimento circular da colher de pau me transporta, quase em transe, para aquelas antigas tardes de sábado. Além do barulhinho do doce no fogo, escuto os passarinhos cantando lá fora, e o relógio da cozinha tiquetaqueando.


Novamente, o cheiro do doce acha espaço pela casa, enquanto o frio me olha pela vidraça, com a boca cheia d'água.
























.






.

Invencionice




Ah, pra que tanto
Disse-me-disse?
Abaixo a invencionice!
Essa coisa pegajosa,
De carne esponjosa,
Pura canalhice!
Mentes inquietas,
Farejam retretas,
Apontam as flechas,
Atiram as pedras...

Chafurdam no lago
Formando ondas sujas,
Levantam a lama
Que dorme no fundo,
Depois se aborrecem
Se o monstro desperta!

Ah, me diga pra quê
Essa língua vermelha,
Tão grande e inchada
Que nem sequer cabe
Na boca fechada?
A vida é bem curta...
E logo, ela passa!
-Tenha mais ciência!
As invencionices
E as muitas sandices
É o que levarás
Como experiência!




Manuel Bandeira - Desencanto





Poema de Manuel Bandeira


Desencanto




Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias - amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.

E nesses versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.

-Eu faço versos como quem morre.


terça-feira, 9 de abril de 2013

Órfãos







Aos dez, vinte, trinta ou cinquenta,
Se os pais morrem, somos órfãos.
Ninguém por nós.
Nada de suco de laranja,
Se tivermos um pesadelo à noite.
Por mais velhos ou frágeis,
Os pais são ícones de proteção,
São uma imagem de força
Na vida de seus filhos.

E um dia, eles se vão,
Partem naquela rua, na contramão da vida,
Ficam fechados para sempre
Naquela caixa de madeira,
As mãos cruzadas sobre o peito,
Um terço entre os dedos.

E nós,
Ficamos órfãos.


Intensivos e Imersões






A moça perguntou-me, após os primeiros dias de aula:

-Eu quero saber qual o meu nível de inglês. Enfim, o que eu preciso melhorar!
-Eu já disse: você é nível intermediário, e estou totalmente focada nos pontos de gramática que você necessita melhorar, que são principalmente (repeti o que havia dito durante a avaliação). Também estou focando no vocabulário que você precisa para melhorar sua fluência. Já conversamos sobre isso na avaliação.

Ela não pareceu convencida. Na aula seguinte, veio com novidades:

-Veja! Inscrevi-me em um curso de imersão no final de semana!

E começou a desfiar todas as vantagens que um curso de imersão traria. O preço por um simples final de semana? Pelo menos, doze vezes o preço da minha mensalidade. Tentei não demonstrar meu ceticismo, e aguardei. Na aula seguinte, ela veio toda animada, mostrar-me uma linda pasta bege plastificada, com toda pompa e circunstância, decorada com um interessantes brasão dourado; dentro da pasta, em páginas timbradas, uma avaliação formal do seu nível de inglês, os pontos gramaticais que ela precisava melhorar e sua classificação: nível intermediário.

Peguei a minha humilde avaliação, e comparei com a que ela havia trazido: dizia exatamente a mesma coisa, apenas a apresentação não era tão luxuosa. Acho que, pensando no dinheiro que havia gasto, desconcertada, ela ainda desfiou-me as vantagens do curso: professores nativos (embora  uma delas fosse brasileira), um ambiente tranquilo e voltado ao ensino (exatamente como aqui em minha sala de aula), hospedagem confortável e... bem, não conseguiu pensar em mais nada.

Se você tem dinheiro - bastante dinheiro - para pagar por um curso de inglês de imersão, tempo disponível e um nível de inglês que varie entre intermediário e avançado, não deixe de fazê-lo! Mas um simples final de semana não lhe proporcionará vantagem alguma. 

Quanto aos cursos de inglês intensivo, pense bem: você não aprenderá em um ou dois meses o que poderia aprender em um ano. Não mesmo! Poderá ter uma base para começar um curso regular, mas ninguém - eu tenho certeza absoluta, pois já lecionei em cursos que oferecem esta modalidade - sai de um curso intensivo falando inglês fluentemente - muitas vezes, sequer sairá falando inglês. Mas se você já fala inglês, apenas anda um pouco 'enferrujado' e deseja praticar para uma viagem, obterá bons resultados.

Observo os alunos de nível básico que me chegam, sempre com muita sede ao pote: "Quantos horários disponíveis você tem?" Peço-lhes que se acalmem, tomem horários regulares - duas horas por semana - alguns acreditam em mim, enquanto outros, insistem em fazer duas ou três horas ao dia, mesmo após eu informar-lhes que isto não fará com que falem inglês fluentemente em um mês. Passados um ou dois meses, os mais apressados acabam desistindo, e perdem  o que conquistaram.

O ideal para que se aprenda inglês, segundo a minha própria experiência como ex-aluna e atualmente, como professora, é:

-Duas horas de aula por semana, no mínimo, e três horas, no máximo. Isto se você for aluno de nível elementar. Se for intermediário ou  avançado e quiser apenas 'desenferrujar', quanto mais horas, melhor.

-Sempre revisar, após a aula, todo o conteúdo que foi dado. Fazer as tarefas de casa, não deixando que elas se acumulem.

-Ouvir música, assistir a filmes com áudio e legendas em inglês, ler artigos, enfim, jamais perder a chance de praticar fora da sala de aula.

-Ir a todas as aulas, ser assíduo, principalmente enquanto estiver  assimilando as estruturas básicas da língua. Neste período, não desista do curso, custe o que custar; se, ao chegar ao nível intermediário, você desejar fazer uma pausa, tudo bem; mas não o faça durante o nível elementar, ou terá que recomeçar do zero.

-Segure a sua ansiedade! 'Recuperar o tempo perdido' tentando ocupar várias horas de aula por semana, mais as horas que já dedica ao trabalho e à família, não dará certo, e será um fator desmotivador, já que você não desistirá do emprego e da família para ter mais horas livres e poder descansar; desistirá do inglês!

-Se tem amigos estudando inglês, converse com eles e pratique. 

-Fuja das armadilhas dos cursos que prometem 'cursos rápidos de inglês para viagem', pois eles apenas o ensinarão frases básicas de conversação, mas como as respostas que obterá em conversações reais podem ser inúmeras, suas frases prontas não o ajudarão muito em contextos reais de conversação. Se pretende viajar com algum conhecimento da língua que possa lhe ser realmente útil, comece a estudar com, pelo menos, seis meses de antecedência. E seja assíduo e participativo. Cumpra todas as tarefas. Enfim, dedique-se!

-O trabalho de um professor não surtirá efeito se você não fizer o seu. Inventar desculpas para o dever de casa que não foi feito não significa enganar o professor, e sim, enganar a si mesmo.

Lembro-me de que quando eu fazia meu preparatório de inglês, trabalhava o dia todo, de segunda à sexta, e também aos sábados pela manhã; tinha a casa para cuidar e pilhas de tarefas caseiras de inglês para fazer toda semana. Eram páginas e mais páginas de provas simuladas e redações dificílimas, textos enormes a ler e interpretar e páginas e mais páginas de gramática no livro. Fazia tudo no domingo de manhã; acordava ás sete e ficava até meio-dia estudando e fazendo minhas tarefas. Portanto, quando a gente quer realmente obter um bom resultado, não existem desculpas.


segunda-feira, 8 de abril de 2013

Última Fileira




Daqui,
Da última fileira,
Junto á porta aberta,
Dá pra ver a rua,
A calçada,
O canteirinho de flores
Perto do banco da praça.

Daqui, assisto ao filme
Sem sentir falta de ar,
Sem ser atrapalhada
Ou atrapalhar.

Daqui,
Da última fileira,
Posso usar chapéu,
E até cartola, se quiser!

Masco minha goma,
Faço minha bola,
E até arrisco 
Um telefonema...

Não tem problema,
Se eu tiver que ficar
Sempre aqui,
De bobeira,
Na última fileira!


Parceiros

Wyna, Daqui a Três Estrelas

Este é um post para divulgação do livro de Gabriele Sapio - Wyna, Daqui a Três Estrelas. Trata-se de uma história de ficção científica, cuj...