witch lady

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sexta-feira, 13 de julho de 2012

A Beleza









Enquanto inspiro-me para escrever esta crônica, olho para fora e vejo as gotas de chuva insistindo em cair. As mesmas gotas de chuva que causam tanta destruição. Sinto-me culpada por achá-las tão belas! Mas não posso negar a beleza da chuva. O mistério que carrega o assovio do vento quando passa pelas frestas da janela.

O que é a beleza? As pessoas valorizam demais a beleza física, a etiqueta, a elegância, o adaptar-se aos padrões. "Uma mulher tem que aprender a sentar-se. Tem que saber empostar a voz. Tem que saber vestir-se." Quem define este saber? Acho que a mulher que tem bom-senso e autoconfiança, saberá sempre vestir-se, portar-se, usar a sua voz, caminhar... sempre demonstrando bom-gosto. Não importa o que dizem os padrões estabelecidos. Eles são apenas um pedaço em branco de um quebra-cabeças  sobre uma mesa, onde pouquíssimas peças encaixam-se.



Eu vejo a beleza nas coisa mais simples. Às vezes, um pedaço de parede azul contra um pouco de mato. Um passarinho. A chuva. A natureza. 





A beleza mais impressionante jamais durará, se estiver apenas do lado de fora. Conheci pessoas que foram tornando-se cada vez mais bonitas, à medida que eu as conhecia melhor. Mas também conheci mulheres deslumbrantes, que foram tornando-se cada vez mais feias, devido a um coração duro e uma personalidade frágil e corrompível. Tinham todos os homens a seus pés, mas por pouco tempo. Por mais bela que a mulher seja, se ela não tiver conteúdo, não passará de um bibelô na prateleira de alguém, do qual ele logo se cansará... e a  trocará por outra!





Eu não gosto da tentativa de perfeição. As coisas são mais bonitas quanto revelam sua incompletude, sua natural imperfeição. E também sua inevitável transitoriedade. Mulheres que tentam permanecer jovens para sempre, podem estar apenas tentando agradar aos outros. Sofrem, fazem sacrifícios tremendos, passam fome, submetem-se a dolorosas cirurgias... por puro pavor. É claro, muitas dependem de sua aparência física devido à sua profissão; modelos, atrizes, até cantoras. Mas por que uma mulher comum preocupa-se demasiadamente com a beleza fisíca?





Eu sou vaidosa. Gosto de vestir-me bem, cuidar das unhas e cabelos, da pele, manter o peso. Mas não admito sacrificar-me ou impor a mim mesma padrões extremados. 





A beleza, às vezes, não é óbvia; precisa ser descoberta. Desvendada. Ela pode estar ali, logo depois da curva, no gatinho que dorme tranquilo sobre o latão de lixo. Pode vir com o vento, que traz um revigorante perfume de café fresco, em um final de tarde, após um dia cansativo de trabalho. Pode estar  até em uma fila de ônibus ou de banco, quando as pessoas começam a conversar entre si. Talvez, em uma criança que, distraída, brinca com seus brinquedinhos, espalhados pelo chão.





Acho que a beleza  precisa ser confirmada por uma boa base de conteúdo. Ou ela será apenas beleza vazia. E quando ela mudar (toda beleza transforma-se com o tempo), só continuará existindo se houver algo mais além de simplesmente, beleza.









quinta-feira, 12 de julho de 2012

Intensamente!






Só há um caminho a seguir,
Quando tudo se perde...
Só há uma realidade,
Quando todos os sonhos morrem...
Só há um tempo a ser vivido,
Quando tudo o mais, já passou...

Este caminho,
Esta realidade,
Este tempo,
É viver intensamente,
Sonhar intensamente,
E recomeçar,
Tudo novamente...

Vai Ficar Tudo Bem - Esgotado




Olá, pessoal!

Mais uma vez, venho agradecer a todos que, de alguma forma, contribuíram com o meu primeiro livro, "Vai Ficar Tudo Bem," que eu anunciei no dia 8 de junho, seja comprando, recomendando, colocando selinhos em seus blogs, desejando-me sorte, enfim, meu muito obrigada a cada um de vocês que torceram por mim!

Os exemplares que ficaram comigo já foram todos vendidos, e quem desejar adquirir, favor entrar em contato com Miriam Salles de Oliveira, da Pimenta Malagueta editora. É só jogar no Google! Mas ela tem apenas poucos exemplares.

Muito obrigada!

Estou 'de caso...'




Vocês nem imaginam! Estou 'de caso virtual...'

Com a Chica, a Marilene, a Helena Frenzel, o Chagoso, o Luiz Alfredo, o André, o Jorge, e mais uma porção de pessoas que eu comento e que me comentam. Porque quando alguém comenta outra pessoa, e se isto se torna um hábito, na mente poluída de alguém (que não tem a coragem de revelar-se) significa que eles estão tendo um romance. Se for assim, acho que estou tendo um caso com pelo menos 104 pessoas! Nossa, que maravilha! Bati um record!

Coitado (a) de você, pessoa! Vê se cresce e toma vergonha na cara! Sou CASADA, e muito bem casada, há quase 24 anos, com a mesma pessoa, e muito feliz, por sinal! Ele é meu maior fã e incentivador; inclusive, foi meu marido que deu força para que eu escrevesse um livro. Ele sabe de absolutamente toda a minha vida virtual, pois não tenho nada a esconder dele. Sabe, inclusive, destes comentários idiotas que você deixa por aqui. 

Sou uma mulher de 46 anos, adulta (olhe bem a grafia: ADULTA, e não adúltera). Não tem nada de interessante para fazer na sua vida? Vá catar pulga de macaco no zoológico! Pegue um tanque de roupas para lavar, vá fazer uma faxina, ou quem sabe, um curso de alfabetização, já que comete tantos erros. Enfim, 


ME ERRA!!!!!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Eu só Tentei




Eu só tentei
Tornar tudo mais claro,
Eternizar
Um momento raro,
Mas é vã
Toda tentativa
De explicar a vida.

E minhas letras
Tornaram-se
Obsoletas.

E o que eu queria
Desfez-se
Na fantasia.

E eu só tentei,
Mais nada,
Atravessar as paredes
De mais um dia...

Manchas de Luar



Manchas esparsas
De um luar derramado
Sobre as folhas
Manchas liquefeitas
De lua derretida
Entre os galhos...

Os olhos seguem a luz,
Da janela do carro,
Movimento, ilusão...

A lua me olha
Me vê liquefeita, derretida,
Passando...

terça-feira, 10 de julho de 2012

Palavras Sufocadas


Li teus versos,
Que apesar de tão belos,
Pareciam contidos,
Domados, educados,
Mais rimados que sentidos...

A palavra estava rija,
E apesar de tão coesa,
Parecia um pouco presa...

Solta a palavra, poeta!
Deixa-a correr solta
Extravasando a métrica
A rima e a estética,
Dexa-a sair dos trilhos!

Deixa o poema nascer,
Criar seu próprio sentido...
E se houver rimas, poeta,
Elas mesmas se farão,
Adaptando as palavras
Às linhas do coração!

Ainda






A vida chamava lá fora.
Os cães latiam e uivavam,
Nas árvores, pássaros cantavam,
Mil flores desabrochavam.

"Resta pouco tempo!"
As coisas gritavam.

E as pessoas, em seus mundos
Ignoravam.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Cuidado!!!





Cuidado, não mordas a língua,
O veneno liberado
Pode ser tua desgraça...

Esse amor que me  inventaste
Para driblar o teu tédio,
Envergonha a tua face!

Vê se acorda para a vida,
Vê se encontra alguma coisa
Que te dê satisfação!

Essa língua tão ferina,
E a palavra proferida
São sinais de mau amor!

Quem espalha vil dizeres,
Condenado, está, de fato
A ser pego no vil ato!

Gente ruim não morre nunca,
Cria chifre, cria rabo,
E se perde pelo mato!

domingo, 8 de julho de 2012

Ouro de Tolo





Para quem não sabe, esta expressão significa 'ouro falso'. Ela é usada por garimpeiros, para definir pedras que apesar de reluzirem e de serem douradas, não são de ouro, e portanto, não tem valor comercial.


Eu não sou pedra. Nem metal. Sou gente. E nunca pretendi ser de ouro. Sou humana, de carne e osso. Mas tenho uma mente forte. Passo batido por situações difíceis. Não permito que me definam, ou que me presenteiem com adjetivos falsos - sejam eles positivos ou negativos. O que me dizem, se for algo positivo, eu agradeço; senão, desconsidero, ou respondo como eu acho que devo.

Não sou humilde. Não pretendo que pensem que tenho uma alma nobre. Não quero aparentar ser nada. Não preciso de platéia. Quem me segura sou eu. Quem gosta de mim, terá que gostar de mim como eu sou. Mas isso não significa que eu não mude, pois não sendo de pedra, estou sempre mudando, renovando, aprendendo. 

Estou plenamente consciente de meus muitos defeitos, mas entre todos eles, existe um que nunca tive: não tenho duas caras. Não ajo por trás. Sempre que me aborreço, eu me manifesto, mas dou a MINHA cara para bater, sem máscaras, sem fakes, sem falsas aproximações, sem falsas abordagens adocicadas.

Portanto, não precisam ficar achando que eu sou ouro falso, porque nem de ouro eu sou! Sou de carne, osso, sangue, nervos, músculos, pelos e alma.

E não quero ou pretendo ser nada mais do que isso. 

As minhas atitudes são tomadas em face de acontecimentos que se dão comigo, e são problemas meus. Tenho sempre as minhas razões para agir como ajo, e não preciso explicá-las a mais ninguém. Quem não quiser acreditar em mim, esteja à vontade! Não vou ficar choramingando pelos cantos. Para quem não aprecia meus textos, existem aqui milhões de pessoas, e sempre haverá alguém que goste deles.

Aqui eu escrevo meus poemas, minhas crônicas e pensamentos, e quem gostar de lê-los, sejam bem-vindos! Quem quiser opinar sobre meus textos, estejam à vontade; mas por favor, poupem-me de comentários pessoais, sejam sobre minha aparência física, minha fotografia ou meu jeito de ser. Julguem os textos. A pessoa, quem julga sou eu. E Deus.

Camadas





Camadas
Mal-amadas
Acamadas
Nadas...

Afoga-se
Em rios
De lavas
Em brasas.

Camadas
Sobre camadas
De nadas.

Unhadas
Com unhas
Encravadas.

Faces
Sangradas,
Desespero
Em camadas.

Sob?
O nada.
Sobre?
Mais nada.

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