Em um dia de sol
Meu cão se divertia,
Brincando de perseguir
As sombras das borboletas sobre o gramado,
Mas ele não as via.
E eu me lembrei de nós,
Do quanto perseguimos as sombras
Sem nunca olharmos para quem as projeta,
Sem nunca notar as cores,
Os voos, as asas abertas
Das pessoas que vivem e que moram
Dentro das casas,
Para onde retornam, à noite
Onde se escondem
Em seus casulos escuros.
Poema deslumbrante de ler
ResponderExcluirCumprimentos poéticos
Olá, querida amiga Ana!
ResponderExcluirMuito bonito olhar para as próprias sombras e perceber onde se pode ampliar mentes e coração para uma vida menos dentro dos casulos sombrios do viver.
Tenha um maio abençoado!
Beijinhos
Eu creio que são as sombras que nos perseguem...
ResponderExcluirTudo de bom.
Um beijo.