Quem já não viu esses programas de
transformação que passam o dia todo na TV? Pegam uma mulher comum, muitas vezes,
extremamente apagada e até mesmo, feia, e a transformam em uma semi-deusa...
muitas vezes, dá certo; mas tem aquelas ocasiões em que vemos na expressão da
pessoa, nada mais que puro desespero e decepção.
Mudar a aparência, melhorar o visual, é sempre bom. Quem não se sente melhor após um corte de cabelo, uma dieta, um banho de loja? Acho que, quando a gente sente necessidade de mudar por fora, é porque está mudando ou deseja mudar por dentro. Mas só a gente sabe que tipo de mudança é essa, e até aonde a gente pretende ir.
O problema com esses programas de transformação, é que eles não resguardam a personalidade da pessoa. Querem transformar uma mulher que gosta de cores suaves, uma mulher, diagamos, 'básica,' em alguém que use cores fortes; ou o oposto disto.
Em um destes programas, "What not to Wear", um casal de estilistas (?) expõe ao ridículo seus convidados. Mostram as roupas que a pessoa tem no armário, fazendo comentários jocosos e, em seguida, jogando-as no lixo. Eu até que gosto do programa, mas acho que eles deveriam pegar mais leve. Afinal, a roupa da gente é parte da nossa personalidade, construída durante muitos anos, e uma mudança brusca pode causar, em algumas pessoas, certos estragos; quem sabe, uma crise de identidade... no mesmo programa, já vi mulheres que tiveram cabelos longos durante anos e anos, chorarem de frustração ao se olharem no espelho com um novo corte de cabelo, bem mais curto.
Mas... por que as pessoas sujeitam-se a esse tipo de coisa?
Talvez porque elas desejem, realmente , mudar, mas não tenham a coragem. Assim, delegando a outra pessoa o poder sobre elas mesmas, qualquer coisa que der errado não terá sido culpa delas.
Acho estranho, chegar em um salão de beleza e dizer: "Faça o que você achar melhor." Uma vez fiz isso, e me arrependi amargamente. Aquela ali no espelho, não era eu. Pelo menos, não a 'eu' na qual eu desejava me transformar.
Sinto o mesmo em relação à decoração de uma casa: sempre achei que é o morador quem deve escolher as peças de mobília e as cores para sua casa. Mesmo que não fique lá muito 'fashion' aos olhos alheios, quem deve sentir-se bem dentro de uma casa, são os seus moradores. Uma dica ou outra pedida a um amigo ou decorador, ainda vai; mas dar a chave da casa na mão de um estranho para que ele a decore?...
Para mim, o importante é que eu me sinta bem. Que cada um se sinta bem sendo o que é.
Mudar a aparência, melhorar o visual, é sempre bom. Quem não se sente melhor após um corte de cabelo, uma dieta, um banho de loja? Acho que, quando a gente sente necessidade de mudar por fora, é porque está mudando ou deseja mudar por dentro. Mas só a gente sabe que tipo de mudança é essa, e até aonde a gente pretende ir.
O problema com esses programas de transformação, é que eles não resguardam a personalidade da pessoa. Querem transformar uma mulher que gosta de cores suaves, uma mulher, diagamos, 'básica,' em alguém que use cores fortes; ou o oposto disto.
Em um destes programas, "What not to Wear", um casal de estilistas (?) expõe ao ridículo seus convidados. Mostram as roupas que a pessoa tem no armário, fazendo comentários jocosos e, em seguida, jogando-as no lixo. Eu até que gosto do programa, mas acho que eles deveriam pegar mais leve. Afinal, a roupa da gente é parte da nossa personalidade, construída durante muitos anos, e uma mudança brusca pode causar, em algumas pessoas, certos estragos; quem sabe, uma crise de identidade... no mesmo programa, já vi mulheres que tiveram cabelos longos durante anos e anos, chorarem de frustração ao se olharem no espelho com um novo corte de cabelo, bem mais curto.
Mas... por que as pessoas sujeitam-se a esse tipo de coisa?
Talvez porque elas desejem, realmente , mudar, mas não tenham a coragem. Assim, delegando a outra pessoa o poder sobre elas mesmas, qualquer coisa que der errado não terá sido culpa delas.
Acho estranho, chegar em um salão de beleza e dizer: "Faça o que você achar melhor." Uma vez fiz isso, e me arrependi amargamente. Aquela ali no espelho, não era eu. Pelo menos, não a 'eu' na qual eu desejava me transformar.
Sinto o mesmo em relação à decoração de uma casa: sempre achei que é o morador quem deve escolher as peças de mobília e as cores para sua casa. Mesmo que não fique lá muito 'fashion' aos olhos alheios, quem deve sentir-se bem dentro de uma casa, são os seus moradores. Uma dica ou outra pedida a um amigo ou decorador, ainda vai; mas dar a chave da casa na mão de um estranho para que ele a decore?...
Para mim, o importante é que eu me sinta bem. Que cada um se sinta bem sendo o que é.