Um pano branco, ou simples névoa,
Um vento solto sobre a relva,
Nuvem passando e indo embora
Apaga os traços da memória.
A gente esquece pra viver,
Porque “Reter é perecer”
Na solidão das águas claras
Flutuam as palavras raras.
E elas brincam de esconder
Entre as montanhas, nuvens, flores,
Guardam consigo as sementes
Do que morreu das nossas dores,
Para que um dia, replantadas,
Na terra fértil que ladeia
As curvas dessa nossa estrada,
Sejam história a ser contada.
Linda poesia,Ana! E nossa vida é feita de tantas memórias... beijos, chica
ResponderExcluirBoa tarde Ana,
ResponderExcluirMagnífico poema!
Sementes que contam histórias.
Adorei.
Beijinhos e uma boa semana.
Ailime
Olá, Ana, gosto muito de sua poesia,
ResponderExcluirpela sua sensibilidade, pela construção tão
bonita e pelo tema, sempre excelente.
Uma ótima semana pra você,
paz e alegria!
bjs
Seria tão bom podermos guardar apenas as boas memórias.
ResponderExcluirMaravilhoso poema
Beijinhos
As marcas da memória ficam para sempre guardadas no coração. O melhor é ir esquecendo as que magoam. Um poema muito delicado e inspirador.
ResponderExcluirUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Somos aquilo que recordamos e também... o que esquecemos.
ResponderExcluirTodos pensamos ser melhor, só lembrar o que nos foi bom, mas não dá para ser assim .
Muito bonito o que escreveu
Que possam ser muito mais ,as memórias boas a guardar e que lhe serenem a alma com brisas doces ***
Lindo poema, a memória é a riqueza de nossas almas, sentir e lembrar, que bom, amo ter boa memória e aqui me senti bem te lendo querida Ana!
ResponderExcluirAbraços apertados!
Lindo poetizar neste mergulho da existência com todas suas artimanhas, mas que nos faz sempre ter a memória como riqueza Ana.
ResponderExcluirElegância na poesia com meus aplausos.
Carinhoso abraço.