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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Preocupações...





Completei 53 anos de idade recentemente. 

Lembro-me de que quando eu era mais jovem, minha maior preocupação era sobre o que os outros poderiam estar pensando de mim, e confesso que eu baseava grande parte da minha vida e das minhas atitudes nisso. 

Engraçado, mas com o tempo, esta tem sido uma das minhas menores preocupações. E como isso pode ser libertador! Não ter receio, nem vergonha de ser quem eu sou foi uma das melhores coisas que já me aconteceram. E isso só vem depois de muito chão caminhado.

O que eu coloco em minhas redes sociais, blogs e sites, é exatamente aquilo que eu penso. E se o faço, não é a fim de 'aparecer' ou 'causar.' É apenas porque eu posso, e tenho esse direito. Assim como qualquer outra pessoa. Pago meus impostos, pago pela minha conexão de rede e também pago as minhas contas do mês através do meu trabalho, e por isso, sinto-me no direito de me expressar da forma que eu quiser, quando eu quiser, nos espaços que me permitem tal expressão. Não me preocupo com o que os outros estão achando das coisas que eu posto, do que eu penso ou deixo de pensar, ou sobre as minhas posições políticas. 

Eu faço o que eu quiser da minha vida, enquanto eu quiser, enquanto eu achar que devo. Se um dia eu achar que eu cansei, eu me retiro. 




Acho muito engraçado ver pessoas bem mais jovens que eu, e que dependem de outras pessoas para se sustentarem, dizendo que eu 'extravaso' nas redes, que eu estou ficando uma velha ridícula... enquanto dizem lutar pela liberdade e pelo fim do preconceito. Tristes pessoas. 

Serei uma velha ridícula, e com muita honra! Serei daquelas que, se acharem apropriado, pintará o cabelo de azul, e usará o tal chapéu vermelho; já me vejo passando nas ruas, e sendo apontada como aquela velha maluca e sem noção pelos jovens - os mesmos jovens que se preocupam demasiadamente com a opinião dos outros a respeito deles - e eu passarei por eles, dando risadas, sendo eu mesma... na verdade, eles vão sonhar que o tempo deles de serem velhos e ridículos chegue logo, pois não aguentarão mais viver fingindo que são o que não são. 




Acho que este é o verdadeiro empoderamento da pessoa: ser quem é, sem importar-se com os achismos alheios. 

O que mais me importa: ser feliz da maneira que eu quiser, acreditar no que eu quiser e ter o direito de lutar pelas coisas em que eu acredito.

O que menos me importa - ou que não me importa de jeito nenhum: a sua opinião ao meu respeito. 




7 comentários:

  1. Parabéns Ana e muitas felicidades!
    Este empoderamento verdadeiro é privilégio nosso. Fruto de nossa experiência de uma vida bem vivida e aproveitada em sua verdadeira essência.

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  2. Boa Tarde, querida amiga Ana!
    "Acho que este é o verdadeiro empoderamento da pessoa: ser quem é, sem importar-se com os achismos alheios".

    Este parágrafo é sensacional...
    Hoje, falávamos no almoço do Dia dos Mestre, em família, sobre empoderamento... é bem assim...
    Se vivemos com a consciência reta... o mais é supérfluo...
    Deus a abençoe muito!
    Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem

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  3. Estou a um mês de completar 84 de vida, Ana.
    Devo dizer que na juventude e nos primeiros anos de adolescência, também tinha essa preocupação.
    E à medida que os anos foram passando tudo se foi diluindo e há muito que não tenho paredes onde receie ter microfones ou câmeras a vigiar-me.

    Um beijo amigo.

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  4. Felicidades. Está muito bonita:))

    Hoje, com: Sussurros da natureza em desamor
    Bjos
    Votos de uma óptima Terça - Feira

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  5. Você é linda do jeitinho que é.
    Parabéns!!!

    bjokas =)

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  6. Querida Ana que sigo a longo tempo de outro espaço com seus cavaleiros apocalípticos e ou na carreira solo de suas poesias e contos e foi assim que tive a alegria de ter seu primeiro livro em mãos num momento de emoção de sua vida, atravessando uma perda e sobreviveu, porque deve ser assim. Assim bem como fiquei curioso ao ver logo sua foto sorridente neste texto e saber de mais uma etapa vencida e revigorada para a nova. Ser o que somos independente do que pensam ou julgam e seguir no cavalo alado sempre amiga. Com o tempo a gente aprende a dizer sim ao sim e não ao não e o causar nem nos apetece, Gostei de ler estas palavras de sua alegria em amar-se no que é.
    Meus parabéns e que possa sempre ser esta Ana que tanto ama pois quem te ama gosta desta assim.
    Meu abraço de toda paz.
    Beijo amiga.

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  7. Minha amiga, estava viajando quando você fez aniversario, agora lendo aqui e concordo em tudo quando dizes ser você mesma e assumida!
    Liberdade de expressão, nem sempre se acha quem concorde, mas seguir mesmo assim é tudo de bom!
    Abraços apertados!

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