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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Pensamentos de Lord Byron e um Poema






Sol dos Insones


Sol dos insones! Ó astro de melancolia!
Arde teu raio em pranto, longe a tremular,
E expões a treva que não podes dissipar:
Que semelhante és à lembrança da alegria!

Assim raia o passado, a luz de tanto dia,
Que brilha sem com raios fracos aquecer;
Noturna, uma tristeza vela para ver,
Distinta mas distante-clara-mas que fria!




"Aqueles que se recusam a serem chamados à razão, são intolerantes; aqueles que não conseguem, são idiotas; e aqueles que não se atraem, são escravos".


"Ainda que tivesse que ficar só, não trocaria a minha liberdade de pensar por um trono."


"Ainda que tivesse que ficar só, não trocaria a minha liberdade de pensar por um trono."


"O ódio é de longe o mais longo dos prazeres: amamos depressa mas detestamos com vagar."


"A morte, assim chamada, é algo que faz os homens lamentarem: e ainda assim um terço da vida é passado no sono."


"Toda a história humana prova que desde o dia em que Eva comeu a maçã, a felicidade do faminto homem pecador depende em grande parte do almoço. "

Lord Byron

Poeta inglês (1788-1824). Sua obra e sua personalidade romântica têm grande repercussão na Europa do início do século XIX. 

George Gordon Noel Byron nasce em Londres e, em 1798, herda o título nobiliárquico de um tio-avô, tornando-se o sexto Lord Byron. Em 1807 publica Horas de Ócio, livro de poemas mal recebido pela crítica. 

Com apenas 21 anos ingressa na Câmara dos Lordes e viaja pela Europa e pelo Oriente, regressando em 1811. No ano seguinte publica o poema A Peregrinação de Childe Harold, sobre as aventuras de um herói e a natureza da península Ibérica, sucesso em vários países europeus. 

Muda-se para a Suíça em 1816, após o divórcio de Lady Byron, causado pela suspeita de incesto do poeta com a meia-irmã da esposa. Escreve o terceiro canto de A Peregrinação de Childe Harold, O Prisioneiro de Chillon (1816) e Manfred (1817). 

Transfere-se para Veneza , onde escreve em 1818 Beppo, uma História Veneziana, sátira à sociedade local. Um ano depois começa o inacabado Don Juan. Torna-se membro do comitê londrino para a independência da Grécia, país para onde viaja em 1823 para lutar ao lado dos gregos contra os turcos. Morre quatro meses depois, em Missolonghi.

Preparação





Eu acredito no espírito natalino. Nessa época, a gente não pode deixar que nossos pensamentos sejam contaminados por qualquer tipo de negatividade, a não ser que seja estritamente inevitável. Em 2012, meu natal não foi dos melhores, devido à doença de minha mãe. Em 2013 também não foi muito bom... Mas este ano, eu quero que ele seja um bom natal. Um ótimo natal!

Para este fim, estou me preparando por dentro e por fora. Já montei a minha árvore e pus luzinhas na janela e na varanda. Estou cuidando da mente, do coração e dos sentimentos. Estou cuidando da casa. Da casa física e da casa espiritual. Não quero que nada estrague este momento. 

Preparando para meus alunos uma aula sobre mensagens de Natal, deparei com uma muito bonita, que traduzo aqui do inglês para o português:

A fé torna todas as coisas possíveis,
A esperança faz todas as coisas funcionarem,
O amor torna todas as coisas bonitas,
Que você possa ter as três no seu Natal.

É isso. É o que eu desejo para mim e para todo mundo: fé, esperança e amor.




Eu Fui Lá Fora e Achei a Poesia




E naquela manhã tão fria,
Eu fui lá fora e achei a poesia
A brincar nas asas de uma libélula,
Pousada no muro, entre as heras,
Pendendo do bico de um pássaro,
Caída em gota de orvalho sobre a pétala.

Tentei retê-la, mas bastou piscar,
E ela se foi através da manhã
Assim que pensei no que tinha que ser feito,
Na praticidade da vida, o afã...

Ao final da tarde, cheguei à janela;
-E lá estava ela,
Navegando nas formas das nuvens,
Caindo no mesmo vento das folhas secas,
Sussurrando no barulho do rio,
Um mergulho espontâneo na vida!

Eu fui lá fora, e achei a poesia,
E calada,
Fechei os olhos para não perdê-la...










sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Freud Explica?...




"Nenhum ser humano é capaz de esconder um segredo. Se a boca se cala, falam as pontas dos dedos." - Sigmund Freud

Todos temos segredos. Alguns permanecem conosco até a morte, mas existem alguns segredos que nem sequer sabemos que temos, e muitas vezes, passamos a vida toda sem sabê-lo. Porém, estes segredos são visíveis aos outros que conosco se relacionam, e os percebem. Estes segredos gritam verdades sobre nós através das nossas imperfeições.

Penso ser essencial tentarmos conhecer algumas delas (não acho possível conhecer a todas, pois acho que ninguém está pronto para admití-las completamente), e eu confesso que emprego boa parte de meu tempo nesta busca por mim mesma, por quem eu sou e o que me leva pelos caminhos que eu percorro. E sei também que seria bem mais difícil conhecê-las se eu não admitisse, para mim mesma, que estas imperfeições existem.

Quando apontamos os outros frequentemente a fim de justificarmos o que acontece de ruim conosco, estamos perdendo a oportunidade de aprender mais sobre nós mesmos. 

Acho muito triste ver pessoas que se julgam perfeitas, e que do alto de sua arrogância, culpam aos outros por tudo de ruim que acontece em suas vidas, legando a si mesmas apenas os méritos pelo pouco que acontece de bom.

A frase acima, do psicanalista Sigmund Freud, caiu em meu colo esta manhã, quando examinava postagens antigas do meu blog "Passagem," e deparei com esta sobre Freud e seus pensamentos. É engraçada  a maneira como a vida nos oferece as respostas que estamos buscando, fazendo com que elas apareçam na hora certa!

"Nenhum ser humano é capaz de esconder um segredo. Se a boca cala, falam as pontas dos dedos." E nesses tempos de internet, onde muitos de nós passamos parte do nosso tempo dedilhando palavras com as pontas dos nossos dedos, nem sequer percebemos que nossos segredos vão ficando pelas entrelinhas do que escrevemos! E eles podem ser realmente muito óbvios - infelizmente, mais para quem lê do que para quem escreve.

Eu percebo, às vezes, que na internet algumas pessoas desenvolvem uma verdadeira fixação por outras. O que as leva a este ponto? Existem muitas respostas... talvez, a primeira delas, a que mais nos ocorre, seja aquela velha forma de admiração apaixonada e não admitida, conhecida pelo nome de inveja; outras vezes, pode ser complexo de inferioridade - quase sempre, disfarçado em frases que exaltam a si mesmo e às suas próprias obras, e que à primeira vista, é confundido com complexo de superioridade. Mas também existem casos de loucura pura e simples, que pode ser tratável, ou senão, pelo menos atenuada através de medicamentos.

De qualquer forma, quem se fixa na personalidade de alguém, vive uma história que oscila entre o amor e o ódio, a admiração e a perversidade. Perde-se no outro enquanto perde-se de si mesmo. Um grande desperdício de tempo e de vida. 

Mas, se para todas as coisas existe uma explicação (embora nem sempre possamos alcançá-la), espero que Freud tenha desenvolvido uma boa explicação para esse tipo de atitude. E eu vou continuar procurando por ela.







quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Será que o fim da vida é tão lindo quanto o fim do dia?











A Receita Certa




Gosto muito de cozinhar, principalmente quando tenho tempo. Mas é irônico que, na maioria das vezes, a minha comida fique mais gostosa quanto mais improvisada ela for devido a, justamente, falta de tempo! Se tenho tempo demais, eu acabo tentando personalizar um pouco as receitas, e acabo personalizando demais... e não dá certo!

Mas toda vez que faço uma receita, percebo que no fim, para dar certo, é preciso o toque pessoal. Com cuidado, é lógico. Por exemplo: quando se fala em meio quilo de batatas, nem sempre se especifica qual o tipo ou o tamanho das mesmas. Há várias qualidades diferentes de batatas, algumas mais e outras menos aguadas. Talvez, para complementar a receita, seja preciso uma colherinha de farinha de trigo. Se alguém diz "mexer até dar ponto de calda," não se sabe se o cozinheiro está usando uma panela teflon ou de vidro, nas quais é mais difícil identificar se a calda está em ponto de calda... achei sensacional uma receita de calda caramelada que achei na internet, onde o cozinheiro, ao invés de somente dizer "deixar ficar em ponto de calda grossa," colocou uma fotografia com a cor que a calda deveria ter. Deu certinho!

Domingo passado eu fiz nhoque. Tem gente que acha que dá trabalho, mas eu faço num instantinho; é só cozinhar as batatas com sal a gosto (quantas? Depende da quantidade que você quer fazer), colocar uns dois ou três ovos, ir pondo o trigo e mexendo até a massa ficar durinha. Enquanto isso, já está fervendo uma panela de água com um pouco de azeite, sal e algumas folhas de louro. Depois, vou derramando a massa na nhoqueira e após escolher o tamanho que quero as bolinhas, vou apertando o êmbolo e cortando a massa com uma faca de cozinha comum, dentro da água fervendo. Assim que elas começam a boiar, retiro com escumadeira. Faço um molho rápido e fácil, colocando molho pronto à bolonhesa (ponho umas folhinhas picadas de manjericão daqui do quintal), salpico com queijo ralado grosso e ponho no forno até o queijo derreter. É rápido e fácil, e serve como prato único.


A minha nhoqueira é assim!

Lembro-me bem da minha primeira tentativa de brigadeiro: era aniversário de meu marido (estávamos casados a apenas um ano) e eu quis fazer uma surpresa; as panelas eram de teflon, e deixei a massa passar do ponto. As bolinhas, ao esfriar, ficaram tão duras, que quicavam na mesa. Mas nos divertimos, comendo as minhas... balas de chocolate!

Acho que a melhor receita para que a minha comida fique boa é: paciência, bom humor, uma boa música de fundo, dois cachorrinhos deitados no chão atrás do cozinheiro, a porta aberta para o canto dos passarinhos, algum tempo livre e a necessidade imprescindível de estar relaxada, tendo a capacidade de rir se não der certo... e muitas vezes, quando não dá certo, acabamos criando uma outra coisa!



segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Que eu Não Leve








Que a mentira não esteja gravada em minha lápide,
Que não seja de ódio a minha última palavra,
E mesmo que eu resvale entre as dores da morte,
Que eu possa lavar, no silêncio, meus cortes.

Que eu não deixe, trancados, os vãos das minhas portas,
Que eu não leve comigo as correntes que prendem
As palavras malditas às palavras caladas,
Que eu não saia daqui sem saber que sou nada.

Que a minha partida seja assim percebida:
Como algo casual, como algo da vida,
Que não haja mais dramas do que o necessário;
Quando é vera a saudade, em silêncio ela fica.

Que me seja poupada a vergonha de ter
Nas minhas últimas páginas, deixado escorrer
Só o ódio, o veneno, a mentira e o fel,
Pois que é necessário ter honra ao morrer.

Sei que ser esquecido é o destino de todos,
Mesmo assim, eu não quero apodrecer em vida,
Que eu não deixe aqui qualquer mal entendido,
Que eu só me decomponha após ter morrido.





Trocas



Para sentir que fazes sentido,
Trocas os títulos dos mesmos livros,
E as leituras, um simulacro,
Páginas gastas ao ser viradas
Por dedos sujos do mesmo visco.

Por mais que andes, por mais que sigas
Pelas estradas já tracejadas,
Sofregamente, a buscar meus passos,
Te enforcas sempre, tropegamente
Nas mesmas cordas, nos mesmos laços...

E nada muda; não compreendes?
Estou além de teus braços curtos,
Teus dedos curtos, e o entendimento
Sempre tão curto, da tua mente
E da comprida língua, tão rente!...

Lambes as patas, trincas os dentes,
Urinas sempre nas mesmas moitas
Afoita segues, tão delirante
Com a mesma dor, e a mesma febre
De quem há muito já nem mais coita!

Na noite fria do teu poente,
Singras um céu que não te recebe,
Vives na ânsia de um ouro amargo,
Os pés pisando esse mesmo solo
Na escassez dessa mesma plebe!

Não sou pra ti; não te desconcertes
Supondo ver o que nunca viste,
Compreender o que não alcanças,
A repetir, sempre a mesma dança
De pés cansados, ritmo inerte!

Vou por aqui, e tu, por ali,
E se acaso nos encontrarmos
Bem mais na frente, por acidente,
Eu comerei do meu pão, contente,
Sem ansiar pelo teu pão asmo.





sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Sobre o Natal





do blog suapesquisa.com, trago algumas histórias sobre o Natal:


Origem do Natal e o significado da comemoração

O Natal é uma data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração. Na Roma Antiga, o 25 de dezembro era a data em que os romanos comemoravam o início do inverno. Portanto, acredita-se que haja uma relação deste fato com a oficialização da comemoração do Natal.

As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os três reis Magos chegarem até a cidade de Belém e entregarem os presentes (ouro, mirra e incenso) ao menino Jesus. Atualmente, as pessoas costumam montar as árvores e outras decorações natalinas no começo de dezembro e desmontá-las até 12 dias após o Natal.

Do ponto de vista cronológico, o Natal é uma data de grande importância para o Ocidente, pois marca o ano 1 da nossa História.




A Árvore de Natal e o Presépio

árvore de natal

Em quase todos os países do mundo, as pessoas montam árvores de Natal para decorar casas e outros ambientes. Em conjunto com as decorações natalinas, as árvores proporcionam um clima especial neste período.

Acredita-se que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.

Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães, que vieram morar na América durante o período colonial. No Brasil, país de maioria cristã, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares, pois, além de decorar, simbolizam alegria, paz e esperança.

O presépio também representa uma importante decoração natalina. Ele mostra o cenário do nascimento de Jesus, ou seja, uma manjedoura, os animais, os reis Magos e os pais do menino. Esta tradição de montar presépios teve início com São Francisco de Assis, no século XIII. As músicas de Natal também fazem parte desta linda festa.




O Papai Noel : origem e tradição

Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.

Foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.

A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.




A roupa do Papai Noel 

Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.

Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.




Chuva!...


Após tantos meses de seca, a chuva parece que veio para ficar alguns tempo. E a casa e o jardim agradecem! Já vejo sinais de recuperação no gramado, e as flores voltam a ter viço. Os passarinhos também resolveram aparecer, livres do calor abafado de antes. 

Só meus dois cães não parecem muito satisfeitos com a chuvarada, pois não os deixo correr pelo jardim debaixo de chuva; ainda são pequenos, e tenho medo que adoeçam. Haja brincadeiras para mantê-los calmos e ocupados!

Todo dia, quando abro a porta da área de serviço (local onde eles passam a noite) não sei o que vou encontrar... hoje de manhã, por exemplo, o saldo - além de muito xixi - foi:


Leona


-Um cabo de vassoura roído
-O fio do ferro de passar roído
-A capinha do botijão de gás rasgada
-Uma caixa de papelão picada

Fora os outros dias...
Mas quem optou por ter dois cães bebês ao mesmo tempo, sabia muito bem onde estava se metendo...

Mas há o consolo de que um dia, eles vão crescer... e daqui a algum tempo, a chuva vai parar e eles poderão correr e brincar lá fora novamente, gastando toda a energia represada que eles tem... nas minhas pobres plantinhas... ai, ai...


Mootley



quarta-feira, 26 de novembro de 2014

FICOU





Ficou tudo pelo chão,
 E é bom que tenha ficado.
Um vento lento a soprar
Desfez as tramas do passado
E levou, consigo, o legado
Para bem longe do mundo.

-Toda a inútil ilusão,
Arrogância, presunção,
Palavras de amor ou de ódio,
Escárnio, riso, e o punho
Que arremeteu os punhais
Cravados no coração.

Ficou sim, tudo no chão,
E a chuva que chegou
Lavou, levou e depois
Veio o sol, e desbotou
Os restos do que ficou.

Descoloriu sentimentos,
Apagou os pensamentos,
Preencheu de vazio os momentos
E nada, nada mais ficou

Além do que ficou no chão,
A fim de ser esquecido,
Daqui levado, varrido,
Como será carregado
Tudo aquilo que ainda está.

E agora, eu me pergunto:
Do que será que valeu
Tanto ódio, tanto pus,
Tanta mentira inventada,
Tantas lâminas cravadas
No caule frágil da flor?...

No fim, só fica o amor,
E mesmo este, algum dia
Segue a mesma estrada fria,
 Vai no rastro indefinível
De quem nunca mais voltou.

Ficou no chão o sentido,
Derramado feito água
No meio daquela estrada
Que ninguém mais percorreu...

Ficou toda a injúria vil,
De um coração desabrido
E desta, nem mesmo um til
Poderá ser removido.

Valeu?...




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Wyna, Daqui a Três Estrelas

Este é um post para divulgação do livro de Gabriele Sapio - Wyna, Daqui a Três Estrelas. Trata-se de uma história de ficção científica, cuj...