Não seguia caminhos traçados,
Não pedia, jamais, perdão
Se não havia o que ser perdoado.
Jamais dizia ‘sim’ se isto lhe causasse dor,
Nunca se curvava a falsas
Declarações de amor.
Porém, o pior de todas as coisas,
É que ela ouvia muito bem
Tudo o que ficava mudo,
Tudo o que não era dito com palavras,
Mas que era disfarçado em sorrisos
Fingidos, itinerantes, ou crivados de mágoa.
"Estranha", todos diziam,
E quanto menos ela se importava,
Mais livre e sozinha ela se tornava.
Vivia a sua vida estranha,
Sem querer tornar-se nada
Do que não nascera para ser.
A todos, não agradava,
Pagava o preço pela sua escolha
De querer viver fora da bolha
Que a todos escravizava.
Te deseo un feliz año.
ResponderExcluirViver fora da bolha pode parecer estranho, mas é aitenticidade! Linda poesia!
ResponderExcluirFeliz 25! beijos, chica