Visto do lado de fora
Por um olhar apressado,
Tudo é fácil, tudo é lindo,
E o caminho, aplainado.
-Quer chegar onde cheguei?
Vai ficar decepcionado!
Pois nem é tão longe assim,
É só o melhor de mim,
Meu pedaço conquistado!
Através do olho sonso,
De quem me olha, encostado,
Há a ânsia insatisfeita
De ter, a si, abandonado.
-Quer chegar onde eu estou?
Não será tão fácil assim...
Terá que andar, sozinho,
Por esse mesmo caminho
Por onde, sozinha, eu andei!
Vai ter que rasgar a alma,
Ferir os pés, ao andar
Sobre a brasa, sobre o gelo,
Sob o sol e sob a chuva,
Suportando a dor intrusa,
A friagem, o calor,
A dúvida, com desvelo
E com calma, sem medrar
Chorar, quando for preciso
Sem perder o chão e o siso
E sem deixar de sonhar!
Uau. Excelente poema, Adorei:))
ResponderExcluirHoje: - Adormecer na dor das palavras.
Bjos
Votos de uma óptima Quarta-Feira.
Não é fácil ser- se o “ hoje” , quando o ontem foi caminho árduo!
ResponderExcluirUma lindíssima poesia , Ana!
Beijinho !
Nunca desistir mesmo se chorar, ousar sonhar! Lindo
ResponderExcluirBom dia, Ana. Só nós mesmos sabemos dos caminhos trilhados, angústias e dores, assim como, o prazer da caminhada.
ResponderExcluirFicou linda a poesia.
Seguir em frente, sempre, vislumbrando as adversidades sem esquecer de lutar.
Tudo de bom. Bjs na alma.
Belíssimo poema.
ResponderExcluirNunca deixar de sonhar… Gostei do poema.
ResponderExcluirUm bom fim de semana.
Beijos.