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segunda-feira, 29 de junho de 2015

LIBERDADE






Todas as borboletas têm o direito de serem como são.

-Eu digo todas, sem nenhuma exceção.

Algumas voarão mais alto,
Outras, mais perto do chão.

Mas todas as borboletas têm o direito de serem como são.

E mesmo que alguém considere seu voo 
Viagem limitada, sem reais motivos
E sem nenhuma razão,
Voo descabido, fraudulento, ignorante,
E sem expressão,

Todas as borboletas têm o direito de serem como são.

Porque existem várias formas de exercer a censura,
Existem várias formas de ferir, de cortar asas:
E elas  são: veladamente limitar, tolher, intimidar,
E tentar fazer com que todos os voos sejam apenas
Cópias, sempre à mesma altura,
Repetições eruditas de eternas e ultrapassadas cenas,
Sem re-invenções,
Sem quaisquer tentativas
De desenvoltura.


E a mais forte forma de censura,
É a intimidação,
É tentar fazer o outro crer
Na pior forma de loucura:
A velada ditadura
Do "Seja como eu, ou não vale a pena ser..."

Então:
Todas as borboleta têm o direito de serem como são!



5 comentários:

  1. Amiga Ana, sim, todas as borboletas têm o direito de serem como são, isso é incontestável!
    Amei ler por aqui, sempre nos apresenta lindos/textos poemas para boas reflexões!
    Abraços bem apertados!

    ResponderExcluir
  2. Ana, até na poesia você é generosa e combate a discriminação,
    amei a sua forma de contestar o preconceito, perfeito, é um hino.
    "Todas as borboletas têm o direito de serem como são."
    Agradeço, abraços carinhosos
    Maria Teresa

    ResponderExcluir
  3. Achei tudo lindo, mas o último verso você fechou com chave de ouro!
    Gostei muito!!
    Abraços!

    ResponderExcluir

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