Às vezes
Preciso ser dura
A fim de guardar
Minha ternura.
Às vezes
(E frequentemente)
A cicuta se torna
A única cura.
Às vezes
O favo é amargo,
O mel é bravo,
A alma, escura.
Às vezes
O fel da palavra
Serve de trava
À pior loucura.
Tens razão! Por vezes precisamos ser duras! bjs, chica
ResponderExcluirBoa tarde, Ana!
ResponderExcluirGosto muito dos seus poemas. Esse, não é diferente. Neste caso, quem tem que aprender e observar sou eu rsrs.
Obrigada pelo carinho lá na caverna.
Abração esmagador e ótimo findi.
Sempre com a palavra certa, gosto tanto de seus poemas, que gostaria de os levar, mas quem sou eu, para tal atrevimento? Já me dás o consentimento, de lê-los em sua casa, privilégio, que poucos têm, então compartilho a beleza de seus poemas, como agradecimento pelo muito que nos oferece. Este, em especial, marca minha fase de palavra dura, para que meu coração não endureça, nem se contamine pelo veneno da vida. Minha eterna gratidão, que seja sempre abençoada, abraços carinhosos
ResponderExcluirMaria Teresa
Às vezes, sim, é preciso ser dura, mas só raras vezes, para que a dureza não nos contamine.
ResponderExcluirTens o dom de escolher as palavras certas, justas, precisas!
Beijo da Nina