witch lady

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quinta-feira, 12 de junho de 2014

De Madrugada





De madrugada a vida continua. A casa semi-escurecida e silenciosa não dorme jamais. Os fantasmas brincam de esconde-esconde entre as colunas, e riem enquanto eu passo. Esquento o chá de limão e mel, e massageio seu tórax agoniado.

Vou passando e acendendo as luzes. Chega o sol, e me salva. Vapores de neblina escapam do muro de hera, em direção ao céu. Começam os ruídos do dia - cortadores de grama, carros, pessoas, outros cães. Desperto da minha semi-insônia, agradecida pelo ar que ainda respiras.


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