Hoje tenho algo a dizer sobre estas imagens. Foram obtidas nos caminhos que levam à Bauernfest - a Festa do Colono Alemão aqui em Petrópolis.
Deparamos com esta figura corajosa. Ele realmente não tem uma perna, e mesmo assim, estava ali, lutando pelo seu ganha pão com um sorriso no rosto. Simpático e comunicativo.
Pensei nos muitos que se deixam abater por pequenas tragédias pessoais...
Bem, quando pedi para fotografá-lo, ele foi muito solícito, e fez duas poses:
Já escrevi, certa vez, sobre ter cães em casa. Desde que eu me lembro, tive cães - a não ser em um período que morei em um apartamento, assim que casei, e que durou sete anos. Lembro-me do quanto eu me sentia frustrada por não poder ter cães ou um pedacinho de terra para plantar... mesmo assim, gostava do lugar onde morava.
Acredito que interagir com animais só pode nos trazer vantagens. Já foi cientificamente comprovado que eles ajudam na cura de várias doenças, pois sua presença sempre alegre e festiva auxilia pacientes em tratamento e portadores de deficiências físicas. A TAA (Terapia Assistida por Animais), segundo Laís Milani, psicóloga e membro da diretoria da área de Terapia Assistida por Animais do Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (Inataa), consiste em tratamentos na área da saúde, onde um animal é co-terapeuta e auxilia o paciente a atingir os objetivos propostos para o tratamento.
Leona: carinha de boazinha, mas como toma conta do quintal!
Mas isto não é tudo: cães e gatos são grandes companheiros: inteligentes e sensíveis, eles podem captar as nossas energias e saber se estamos tristes, alegres, nervosos, amedrontados ou tranquilos. Não podemos nos esquecer que, como nós, os animais também sentem todas as emoções que sentimos. Precisamos fazer o nosso melhor para que eles se sintam seguros, amados, felizes e calmos. Os animais de estimação alegram a casa!
Porém, quanto aos pássaros, prefiro-os soltos voando no céu, pousando nas árvores e sendo felizes como devem ser: livres! Sem asas cortadas, sem gaiolas e sem correntinhas nos pés.
Nunca tive passarinhos em gaiolas. Mas sempre tive a presença deles na minha vida.
Às vezes, ao deparar com postagens na internet sobre pessoas que abandonam ou maltratam seus animais, eu me pergunto como isso pode acontecer. Como não criar laços afetivos com uma criatura que participa, todos os dias, das nossas vidas? Acredito que pessoas que agem desta forma, podem vir a maltratar também outros seres humanos. Ninguém é obrigado a gostar de animais ou a conviver com eles, mas uma vez que escolhemos ter um bichinho, nos tornamos responsáveis pelo seu bem estar e segurança. Pelo resto da vida!
E se você não gosta, pelo menos, não os maltrate! Entenda que eles são seres sensíveis, também sentem dor, medo, tristeza, estresse e todas as emoções que os humanos sentem.