witch lady

Free background from VintageMadeForYou

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Relacionamentos - Pequenos e Grandes Problemas







Eu acredito muito que não devemos ficar “procurando cabelo em ovo”, como minha mãe costumava dizer. Alguns pequenos problemas podem se resolver sozinhos, e não necessitam que passemos noites em claro pensando sobre eles. Estes problemas, geralmente, são aqueles que na verdade, nem chegam a existir: nossas preocupações com o futuro, por exemplo; passamos boa parte da vida nos preocupando com problemas que nem sequer existem, e a maioria deles jamais chegará a existir.

Mas acredito também que, quando se trata de relacionamentos, para podermos conviver bem com as pessoas precisamos identificar e sanar os grandes problemas latentes. Eles podem ser representados por hostilidades sem razão de ser, exibidas em público por uma das pessoas em um grupo, ou em privado, através de comentários maldosos e fofocas, no intento de diminuir ou humilhar o outro. 

Quando a convivência é opcional, é claro que qualquer um desistiria de conviver com tais pessoas. Mas muitas vezes, a convivência não é opcional. É preciso que ela exista, seja em um ambiente de trabalho ou em uma família. Nestes casos, é necessário que se trabalhe a falta de empatia e os gostos pessoais. 

Acho que a tática de ignorar o problema da hostilidade gratuita, usada pelos demais membros do grupo achando que com o tempo tudo se resolve, em nada ajuda; pelo contrário: somente atrapalha. Ela dá ao agressor a sensação de que os demais concordam com ele e o apoiam. 

Melhor seria identificar o problema e mostrar ao agressor as dificuldades que surgirão, no presente e principalmente no futuro, através de tal comportamento. Acho necessária a confrontação do problema, a conversa franca para identificar as origens do mesmo, que na maior parte do tempo, vem da inveja e insegurança, do medo de perder sua posição ou de uma antipatia gratuita causada por má vontade ou má interpretação do que alguém disse, mas que jamais foi esclarecida. Tais coisas sempre começam cedo, logo no início do relacionamento, mas crescem a proporções assustadoras ao longo dos anos. Aquele que ‘veio de fora’ e começou a participar do grupo, pode não se sentir muito à vontade para fazer tal confrontação, e acaba, como os demais, tentando ignorar as ofensas. 

Quando tal coisa acontece, o que vemos após anos e anos de convivência mal direcionada? Ódio solidificado, ressentimentos calcificados, raiva cumulada. Sentimentos que poderiam ter sido compreendidos e canalizados de uma forma melhor através de um mediador. É claro que conviver bem, dentro dos limites do respeito e da boa educação, não significa que duas pessoas serão amigas verdadeiras ou que se amarão, mas o respeito mútuo pode ser o máximo que se consiga. Ou então, os ressentimentos podem sim, transformar-se em amizade, caso sejam postos à luz do entendimento e cada um tenha a chance de estudar e compreender os próprios sentimentos e os sentimentos do outro e pedir desculpas, se for o caso.

Mas existe um tempo limite para essas coisas; anos e anos de raiva acumulada não se desmancham do nada. Anos e anos de ofensas sofridas não são esquecidos facilmente. É muito difícil mudar as coisas quando elas tem sido como são uma vida inteira, sem que houvesse da parte de ninguém, uma tentativa de ajudar a promover uma mudança.

Adultos não são como crianças que, ao se desentenderem enquanto brincam, são colocados frente a frente e alguém manda: “Peça desculpas ao Joãozinho.”  Mas... pensando melhor, talvez este também possa ser um caminho! Se, ao menor sinal de um desentendimento ou de um ressentimento infundado, um mediador tivesse feito tal papel, quem sabe a relação não poderia ter tomado um outro caminho? Mas existe um tempo limite para essas coisas. O que não foi feito logo no início, não poderá desfazer anos e anos de agressões veladas ou explícitas, ressentimentos, raivas, ciúmes e inveja jamais contidos ou confrontados. 

O que fica, depois de tudo isso, são imagens nítidas do que poderia ter sido, e de tudo o que foi perdido. Anos que poderiam ter sido vividos de uma forma muito melhor, muito diferente, mas que foram jogados fora. 

E um dia, nota-se que é tarde demais para uma mudança. O sentimento que permanece é o de desperdício. 





segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Me Diga Você, que é Santo








Me diga você, que é santo,
Como é que eu posso fingir
Que não existe veneno
No sabor do absinto?

Fingir que não há espinhos
No caule da rosa murcha,
Que eu não sinto o que eu sinto,
Que eu não vejo a garatuja?

Me diga, você que é santo
Como é que eu saio disto:
Perdoar quem nunca disse
Que está arrependido!

Me diga, como é que eu posso
Deitar-me onde eu não caibo,
Encolher a minha alma
Em caixão cheio de saibro!

Me diga você, que é santo,
Como alguém, que há tanto tempo,
É sempre deixada ao relento
Finge não sentir o frio,
Finge não temer o vento!

Me diga você, que é santo,
Já que eu mesma, não entendo,
Me diga você, que pode,
Como eu finjo o que não sou,
Como eu me reinvento?






domingo, 30 de setembro de 2018

Olhar







Olhar a gota, 
Compreender o mar.
Olhar a estrela,
Mergulhar
No universo infinito,
Com todos os planetas,
Galáxias, e mundos.
Que o olhar seja
Sobre cada pétala
De rosa, ou violeta,
Da alma oriundo,
Mais que profundo.

Olhar as coisas,
Olhar a vida,
Valorizar
As fotografias,
Elegias ao passado
Dentro das caixas
E das gavetas,
De olhar molhado,
Coração quente
Arrebatado.

Olhar o céu
Que nos protege,
Abrir janelas
Para o futuro
E o presente,
Lembrar que a gente
É só partícula,
Qual pó de estrelas,
Fatias finas
De uma lua
Que é sempre cheia,
E que um dia,
Um Deus assopra
Sobre as roseiras.

Acende a lua,
Ascende à luz,
Sente o calor
Da candeeira,
Do sol, da vida,
Mergulha a mão
Na neve alva, 
Nas águas claras,
Acaricia 
Os troncos, folhas...
Um brinde à vida,
Pois ela é rara,
Um brinde a tudo,
Um brinde ao mundo!









Aniversário



Por que celebramos aniversários? 

Há alguns anos, eu tinha parado de celebrar aniversários, mas hoje, eu penso diferente: a vida é tão curta por aqui (mesmo que a gente vá para algum outro lugar depois), que qualquer oportunidade de reunir as pessoas que amamos e comemorar o fato de que estamos vivos, deve ser valorizada - mesmo que não seja um aniversário. 

O tempo arrasta tudo junto com ele. Não quero chegar ao meu final - se eu viver até uma idade avançada ou não - e, no meu leito de morte, ficar pensando no que eu poderia ter feito e nas oportunidades que tive de celebrar, de rir e me divertir, e não o fiz. 

Mesmo que haja outra chance, outra vida, outro lugar, é aqui que eu estou agora. É aqui que eu devo estar. 



Por isso, celebremos cada dia - não apenas os aniversários, mas as manhãs que nascem fresquinhas, cheias de oportunidades. Celebremos o fato de que, através do trabalho que realizamos, podemos ajudar outras pessoas, contribuir com o fluxo da vida e viver honestamente; celebremos, porque a gente abre a torneira e sai água limpa, a gente tem comida em casa, a gente tem casa, a gente abre a janela e tem o céu e a paisagem, a gente sai na rua e tem uma porção de gente. Vamos olhar mais para as coisas simples; as que realmente importam, as que são preciosas de verdade.

Feliz aniversário para todo mundo! Porque cada dia deve ser celebrado.

Todo os dias são aniversários e natais.

Obrigada a todos que passaram e deixaram mensagens no Facebook, e-mails, blogs e Whatsapp!





domingo, 23 de setembro de 2018

Novo Blog!






Olá, amigos!

Estou aqui hoje para anunciar um novo blog. Na verdade, o tema deste blog é o grande 'culpado' para que eu esteja um tanto afastada ultimamente... bem, é um blog sobre tarô. Decidi começar este blog porque estou estudando sobre o assunto - inclusive, fazendo um curso presencial - e achei que isto me ajudaria em meus estudos. 

É um blog despretensioso, no qual partilharei as coisas que aprendo e convidarei as pessoas a comentarem, opinarem e partilharem suas próprias visões sobre o tarô a fim de que possamos aprender juntos. Também me coloco à disposição para fazer leituras gratuitas (sortearei as pessoas que desejarem, se forem muitas). Isto me ajudará a me familiarizar com as cartas e seus significados. 

Convido todos vocês a embarcarem comigo nesta jornada de autoconhecimento, magia e grandes revelações. 

Eis o nome e o endereço do meu novo blog :

O CAMINHO DO APRENDIZ






terça-feira, 18 de setembro de 2018

Ventos









Dá um vento, e muda tudo:
O que estava indo, volta,
O que estava vindo, vai 
E não volta nunca mais.

As areias da ampulheta
De repente, caem rápidas
São levadas às alturas
E se perdem pelos ares
Tão inesperadamente...

Dá o vento, e traz as nuvens,
Vem a chuva, e a tudo afoga...
Vem o vento, e leva as nuvens,
Abre o sol sobre a paisagem.

Sopra o vento as folhas secas
Preparando as ramagens
Para as folhas renovadas
Que mais cedo, ou mais tarde,
Também hão de ser sopradas.

O vento que aqui nos trouxe
É aquele que nos leva.
E a força desse vento
A ninguém poupa ou releva.






Demonização









É fácil demonizar o caráter de uma pessoa nos dias de hoje. Basta pegar uma meia-dúzia de vídeos, puxar algumas cenas e descontextualizá-las do todo, remenda-las e usá-las para construir algumas fake news, torcendo e retorcendo o que uma pessoa disse; então, é só colocar nas redes sociais. Aqueles que têm preguiça de raciocinar e investigar a verdade, cuidarão para que tais notícias sejam espalhadas. Eles propagarão tal material, incentivando o ódio através da sua própria ignorância e irracionalidade.

Acho que bastaria que cada um defendesse aquilo no qual acredita sem ter que desopilar o próprio fígado através do ódio aos seus opositores. Todo mundo têm direito à suas opiniões e escolhas, mas ninguém deveria achar-se no direito de denegrir o caráter dos outros a fim de tentar valorizar a sua palavra. Principalmente sem ter certeza sobre o que está afirmando.

Ninguém é perfeito, sabemos disso. Todo mundo erra, fala demais, diz o que não deveria ter dito. Porém, existe o traquejo social- que em tempos de internet foi por água abaixo. O traquejo social é o que serve de filtro para que nos controlemos antes de dizermos aquilo que realmente pensamos a fim de mantermos uma boa convivência com a imperfeição alheia. Mas às vezes, as pessoas testam os meus limites, e não tenho muita paciência para lidar com a insensatez. Daí, excluo e bloqueio.

Nos dias de hoje, todos precisamos tomar cuidado com o que dizemos, em como escolhemos e usamos cada palavra dita ou escrita, pois tudo poderá ter uma interpretação dupla; estamos emocionalmente travados a respeito daquilo que gostaríamos de dizer devido a essas ideologias demonizantes, pois tudo pode criar uma segunda realidade que está bem além daquilo que desejamos expressar, o que está fazendo com que fiquemos cada vez mais hipócritas.

A hipocrisia acumulada causa uma necessidade de explodirmos de alguma forma, seja agredindo verbalmente quem pensa diferente de nós, propagando notícias falsas ou demonizando pessoas famosas. A cada minuto, algo que alguém disse – mesmo que tenha sido uma simples brincadeira ou piada - poderá rotulá-lo como racista, homofóbico, nazista, fascista, enfim, palavras terríveis que são usadas indiscriminadamente por quase todos sem que a maioria saiba, realmente, o que elas significam.

Pense antes de se expressar! Investigue se o que você está passando adiante é verdadeiro. Por que entrar ‘de sola’ em uma publicação na qual sequer foi marcado, proferindo ofensas contra quem discorda de você? Infelizmente, a única forma que eu encontrei de lidar com isso, é excluindo e bloqueando. Este é o recurso que o Facebook me proporciona. Não admito que venham até o meu espaço a fim de propagarem o ódio, a falta de educação e a intolerância. Você pode fazer isso na sua própria linha do tempo. Mesmo assim, será lamentável.




sexta-feira, 14 de setembro de 2018

À Tua Sede









Uma gota de sangue
Não é nada
Para quem doa,
Mas é muito
Para quem a bebe.

Toma da minha veia,
Mas não desperdice
À toa;
Leve só o que precisas,
Seja breve.

Voa nas noites
De lua cheia
Por sobre as casas,
Acende a candeia,
Mas cuida para que não queimes
Essas tuas asas
Quebradas!

Bebe da minha veia,
Quem sabe, essa infame ceia
Preencha o teu vazio
Tão mal iluminado,
E esse teu quarto frio
Que exala esse cheiro
Mofado!







quarta-feira, 12 de setembro de 2018

A LEI DO RETORNO








Estive pensando sobre a tão falada Lei do Retorno, pregada por muitas religiões. Algumas destas religiões a tratam como uma vingança do universo aos erros que cometemos – uma punição por tudo o que fazemos de errado na vida; e quando esta lei atinge uma pessoa que aparentemente nada fez de errado para justifica-la, fala-se em vidas passadas e carma.

Não consigo elaborar muito bem esses conceitos dentro da minha cabeça. Não faz sentido para mim que a Lei do Retorno venha punir-me hoje por um erro que eu tenha cometido em alguma vida passada, do qual eu agora não tenho a menor lembrança. Seria como bater em um cão porque, há cinco dias, ele urinou no pé do sofá.

Segundo pregam as religiões, a Lei do Retorno é infalível e implacável; mesmo que nós tenhamos sinceramente nos arrependido por algum erro cometido, teremos que passar por ela e sofrer as suas consequências. Bem, eu não vejo muita lógica nisso. Se alguém sinceramente arrependeu-se e reparou o seu erro, por que passar pela punição da Lei do Retorno? Não acredito em um Deus vingativo. Para mim, Deus sequer tem personalidade. Não é homem ou mulher, mas uma Força.

Recentemente, algumas pessoas, ao referirem-se à famosa facada que Bolsonaro levou durante sua campanha, apelam para a Lei do Retorno. Percebo que tais pessoas são as mesmas que lutam para que o assassino da vereadora Marielle seja punido, que as mulheres agredidas por seus companheiros sejam protegidas pela lei e que certo candidato presidiário seja libertado, pois foi ‘injustamente punido.’

Porém, segundo a Lei do Retorno que eles mesmos pregam e despregam, usando-a em benefício próprio e como justificativa de suas ideologias, Marielle atraiu a própria morte, as mulheres vítimas de violência atraíram esta violência sobre si mesmas e o tal presidiário não é inocente coisa nenhuma, pois se está preso, é porque está ‘pagando seu carma’, carma este que ele mesmo atraiu.

É muito fácil apontar o dedo e encontrar justificativas para tudo o que acontece. Algumas pessoas parecem criancinhas brincando de deuses. Acham que a sua pretensão é o que basta para camuflar sua ignorância sobre as coisas. Assim, ignorantes, procuram apoio para os seus achismos infundados em frases feitas descontextualizadas, dogmas e religiões. Procuram por gurus que os apoiem e os redimam da sua própria incompetência.

O mundo seria outro se pessoas assim respirassem bem fundo antes de dizerem bobagens baseadas em idiotices sem fundamentos.

Para estas pessoas, gostaria de dizer o seguinte:

Se algum dia um estranho lhe oferecer flores, roubar sua carteira ou ferir  você ou  alguém que você ama, lembre-se: isto é a Lei do Retorno.







terça-feira, 11 de setembro de 2018

Inverno









O inverno chega para todos.
-Que ele não gele o coração!
Vivamos o que ele traz de bom:
Paz, aconchego, reflexão.

A sabedoria bem tranquila,
De quem olha do alto da montanha
O vale lá em baixo, e se agrada
Dá sua já percorrida trilha.

À noite, no fogo da lareira
Olhos entretidos pelas chamas
Das salamandras que dançam, inteiras
- Calor sentido por quem ama.

Apreciar a beleza da neve
Que sobre o telhado caiu,
Lembranças que o tempo tornou leves
Daquele que bem antes partiu.

Assopro de vento sobre o rosto...
-Fechar bem os olhos, querer
Imaginar, sem susto ou desgosto
Aquilo que não mais pode ver.

Lembrar, reviver bons momentos,
Criar outros mais, com amor,
Sem bebericar dos tormentos
E sem concentrar-se na dor.

O inverno chega para todos,
Que não chegue junto a amargura!
Que sente quem perdeu a ternura
Bebendo do fel do engodo.










quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Ploct, Ploct, Ploct...







Ploct, Ploct, Ploct...

Era um ruído semelhante a este que uma vez, tarde da noite, eu e meu marido ouvimos enquanto assistíamos TV. Acabáramos de nos mudar para esta casa, e ficamos intrigados. Prestamos atenção e descobrimos que vinha do lado de fora da casa, quando algo caía sobre o telhado da varanda.

Meu marido pegou a lanterna e colocou o foco de luz direcionado para a árvore que fica em frente à janela - um enorme cedro. Logo descobrimos o motivo do barulho: na árvore, um morcego raposa, em sua posição típica de cabeça para baixo, comia ameixas e cuspia os caroços sobre o telhado da varanda. Eles batiam contra as telhas, escorregavam e iam cair debaixo da árvore.

Dias depois, notei pequenos arbustos crescendo em volta da árvore, e ao puxar um deles, deparei com um caroço de ameixa preso à raíz. Notei que havia também muitas outras árvores-bebês: pitangueiras, goiabeiras, laranjeiras. Infelizmente, tive que removêr as mudas, pois não caberiam no meu pequeno jardim. Faço isso até hoje.

Em frente à minha casa existe uma mata. De vez em quando, um de meus vizinhos vai lá e literalmente 'faz a feira' para mim: taiobas, limões galegos, abacates, chuchus, bananas. Ninguém foi ali plantar estas coisas, elas brotam espontaneamente do chão com a ajuda preciosa de pássaros e morcegos.

Quando fui a Belém do Pará, notei que as ruas eram cobertas por mangas que caíam das enormes mangueiras que sombreavam as alamedas, e ninguém as colhiam. Elas ficavam lá, apodrecendo.

Na Bahia, uma água de coco é tão barata, devido à abundância destes frutos, que quando estive lá, tomava umas cinco por dia.

Em um país de solo tão rico, e com tanta variedade de coisas para se plantar e comer, é um absurdo que haja tanta gente passando fome; é lógico que existem muitas coisas erradas, e eu acho que eu sei de onde elas surgem: da preguiça do povo. Preguiça em achar que alguém tem que fazer tudo para elas, e que o Governo vai suprir todas as suas necessidades sem que elas precisem trabalhar muito.

As pessoas têm preguiça até mesmo de levarem suas crianças ao posto de vacinação, e por isso, várias doenças que já tinham sido erradicadas estão voltando.

O resultado, é este que vemos.

Ao plantarmos nossos votos nas urnas pensando apenas em interesses pessoais - votos que já não fazem mais 'ploc, ploc' quando eles caem, mas 'plim!' - continuaremos a encarar, todos os dias, o mesmo cenário no qual estamos vivendo: desemprego, falta de esperança, pobreza, desprezo pela arte e pela cultura, corrupção e ideologias absurdas e que não levam a nada de bom.

Ao invés de plantarmos sementes de goiabeiras, ameixeiras, limoeiros e bananeiras, estaremos semeando corrupção, manipulação e apologia ao crime.

Melhor pensar bem. Porque os morcegos que cospem as sementes por lá não são os mesmos que cospem as sementes por aqui.




Parceiros

Wyna, Daqui a Três Estrelas

Este é um post para divulgação do livro de Gabriele Sapio - Wyna, Daqui a Três Estrelas. Trata-se de uma história de ficção científica, cuj...