witch lady

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quarta-feira, 21 de junho de 2017

A Roupa Mofada





Há vários anos, dei de presente ao meu marido uma camisa lindíssima, de marca, e muito cara - dividi em várias prestações... ela é branca, e bordada de branco. Realmente linda. Ele a usou poucas vezes; há alguns dias, ela estava na pilha de roupas para lavar, e fiquei intrigada, pois ele não há usava há anos! Quando a peguei para lavar, a gola e parte da pala estavam totalmente manchadas de mofo - manchas amarelo-escuras espalhadas pelo tecido. 

Meu coração murchou! Como fazer para tirar as manchas? Lavei-a com alvejante, mas não adiantou; então, peguei sabão de coco e alvejante puro e esfreguei a gola e as partes mofadas, colocando a camisa ao sol. melhorou bastante! Saiu quase tudo. Não creio que ela um dia será a mesma... 😞 mas dá para usar.

Meu marido é assim: do contra. Sempre que ganha um presente do qual realmente gosta, ele quase nunca o usa! Eu sou diferente: se puder sair da loja usando a roupa ou o sapato novo, eu saio. Não guardo nada para usar depois. Sei lá se amanhã estarei viva!




Eu disse a ele que é bem melhor perdermos uma boa roupa porque a usamos muito e ela foi lavada muitas vezes, do que perdê-la sem usar. Quase sempre, há alguma coisa do meu marido na pilha de roupas para lavar, não por estar sujo, mas por estar cheirando a mofo ou manchado de ficar guardado tempo demais. Houve algumas peças que lavei várias vezes sem que ele as tenha usado uma única vez. Moramos em uma cidade fria e úmida, e não é nada fácil manter um armário cheio de roupas sem que elas dêem cheiro... 

Pesquisando, acabei descobrindo algumas dicas úteis para tirar mofo ou cheiro de mofo:

-Água e vinagre de maçã. Passe em sapatos e casacos de couro, e deixe arejar. 

-Dizem que cal e giz escolar envolvidos em saquinhos de pano e colocados em vários locais no armário também ajuda. 

-Há produtos no mercado - caixinhas que absorvem a umidade dos locais onde são colocadas. Já usei, mas sinceramente, apesar de vê-las cheias de líquido alguns dias depois, o mofo não diminuiu em nada. Mas quem quiser tentar...

-Quanto às roupas, podemos colocá-las para arejar, o que até dá um certo alívio no cheiro, mas ele só vai sair realmente depois que você eliminar os esporos de mofo, ou seja: lavando com vinagre branco ou algum produto especial!

A melhor coisa, é não deixar mofar! Tem roupas demais? Faça uma faxina geral no armário, e doe para quem precisa! Mantenha somente as peças que você realmente usa, e deixe as portas abertas de vez em quando, ou ponha as roupas em locais arejados durante algumas horas, se você tiver tempo de fazer isso - eu não tenho, infelizmente.

As coisas são feitas para serem usadas. As energias precisam circular  e se renovar!




segunda-feira, 19 de junho de 2017

VALE DO AMOR - Para Quem Gosta de Paz

À entrada, há uma série de recomendações que, vergonhosamente, não deveriam ser necessárias, mas são, pelo que pude observar do comportamento de algumas pessoas... por favor leiam-nas e sigam-nas!



Não fumem

Não subam nos banquinhos e altares

Não gritem; tirem suas fotos e selfies sem perturbar ninguém

Não conversem alto ou deem gargalhadas nos templos

Não joguem lixo no chão

Usem as descargas ao usarem os banheiros, e não pisem nos vasos sanitários

Respeitem as outras pessoas 

Respeitem o silêncio do lugar

                                             Não falem mal de religiões - respeitem!
Rezem um pouco

Apreciem a paisagem

Controlem o comportamento das crianças

Não perturbem a paz de quem estiver rezando

Aproveitem, mas não abusem

                       Tentem levar para casa as coisas boas que sentirem aqui
                                     Respeite, respeite, respeite!
                Na estrada, dê passagem - não jogue os outros carros nas valetas!
                                            Seja paciente e tolerante!
                                         Cumprimente as pessoas
                                               Aprecie a vista
                                         beba da beleza
                                                  Ao sair, elogie
                                       Agradeça pelos bons momentos
                                           Compartilhe com os amigos
                           Ñão faça questão que sua presença seja notada!
                                  Se não é religioso, respeite os que são
                                                           pise devagar
                                            Não espalhe negativismo-colha paz!
                                              |Lembre-se de amar mais!
                                Diante das divindades, mantenha um silêncio respeitoso
                                   lembre-se - você está em um templo!
                                                Tenha boas maneiras
                                           Deixe a leveza da sua presença
                                      Lembre-se: não é um parque de diversões!
                                 Não derrube os montinhos de pedras!
                                                     Olhe suas crianças!
                                                Se não gostar, fique calado!
                                                 Ouça o vento
                                                  Ouça a água

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Ao Sol da Tarde



Metáfora









Às vezes,
há ainda uma  corrente
Muito fina e cristalina
Que quer correr para o mar,
Ainda há um par de pernas
Que caminham devagar, 
Mas que querem caminhar.

Há uma história em seu final,
Porém, algo a se contar
E também a se escrever;
Uma alma que pressente
Que as palavras são cansadas,
Que os olhos estão baços
Mas ainda querem ver.

Às vezes,
A memória se confunde,
Misturando em seu cadinho
O presente e o passado,
Mas ainda há um futuro,
Um epílogo iminente
Cujo fim está marcado.

Às vezes,
Ainda arde o desejo
De abrir portas e janelas,
E pôr aquele vestido
De saias muito rodadas
E pedir que um vento lúdico
Venha brincar, divertido,

Mas vem a voz do repúdio,
Aquela, que sempre diz “não”
E encerra o interlúdio
Com um só gesto de mão.

Às vezes, 
Ainda há um caminho
Com vontade de pegadas,
Há um pedaço de sonho
Sob as pálpebras fechadas,
Porém, à realidade,
Desfolha-se a rosa murcha
Debaixo dos olhos críticos
Que sentem-se ameaçados.

E um dia, sob a terra,
Ficará aquela história
De alguém que já se foi,
E nem fez muita questão
De incomodar a memória
De deixar uma lembrança
Num canto de coração.






Hai-Kai








Dia amanhece
No hálito, neblina 
Que o sol dissipa.







terça-feira, 13 de junho de 2017

Farewell









All that fits into a look 
Rehearses a farewell. 

There are too many dry leaves 
On the grass of my life, 
Swept away from their moments, 
Born to not stay ... ... 

Your skin is so ephemeral, 
 Fleeting is your look! 
And every touch is goodbye...

Each encounter creates roads 
To take you away from me...

 Nothing ever stays, 
We are lonely creatures ... 
It is part of our essence
To turn ties into knots.





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